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SC autoriza vacinação para professores, segurança, presos e população de rua; veja as regras

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Em reunião na tarde desta segunda-feira (24), a comissão de gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina decidiu autorizar a antecipação da vacinação contra a Covid-19 para profissionais de educação, profissionais de segurança e salvamento, população em situação de rua, e pessoas privadas de liberdade – que são o grupo previsto na próxima fase de imunização. A decisão ocorre após pressão dos municípios para ampliar o público-alvo da vacina.

Pelo acordo, as prefeituras poderão iniciar a imunização deste grupo já nesta quarta-feira (26) e terão autonomia para chamar o público de acordo com as regras de prioridade definidas. Até lá, o objetivo é de que as prefeituras intensifiquem a cobertura vacinal sobre as pessoas com comorbidades e com deficiência permanente acima de 18 anos – o grupo contemplado neste momento. Após a data, a imunização ocorrerá concomitantemente para as duas fases.

O grupo vai publicar uma nova nota técnica orientando os gestores municipais de saúde. A principal preocupação é organizar a imunização do novo grupo, já que há uma ordem estabelecida dentro de cada categoria. Pelo acordo, a partir de quarta, podem se vacinar professores e auxiliares da educação especial, professores de educação infantil acima de 50 anos, população de rua, presos acima de 60 anos, e presos com doenças crônicas.

Alguns municípios queriam iniciar a cobertura para professores imediatamente, mas o prazo para esperar até quarta-feira foi pedido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). A pasta quer que as prefeituras priorizem a imunização de pessoas com comorbidades e deficiência permanente acima de 18 anos justamente porque são um público com probabilidade maior de evoluir para casos graves da doença.

A imunização de pessoas com comorbidades e deficiência permanente iniciou no último dia 10. Em pouco mais de uma semana, nem 30% do público-alvo foi vacinado. A lentidão é atribuída à morosidade na procura pelos imunizantes, seja pela dificuldade em comprovar as comorbidades, desinformação ou problemas em comparecer em horários de vacinação, que foram as razões mais citadas pelos gestores durante a reunião.

A ‘sobra’ de doses de vacina nos refrigeradores na semana passada foi motivo de preocupação para os gestores municipais, que preferem aplicar o imunizante nos próximos grupos e depois atender aos remanescentes. Pelo menos três prefeituras – Lages, Florianópolis e Blumenau – haviam pedido a antecipação da data para profissionais de educação na última semana.

Como a data prevista anteriormente era 31 de maio, houve um adiantamento de cinco dias para os profissionais de educação, justamente pela pressão das prefeituras. A SES havia pedido que os profissionais de educação fossem imunizados primeiro contra a gripe (Influenza), depois contra a Covid-19.

O que ficou decidido?

-Até quarta-feira intensificar a imunização de pessoas com comorbidades e deficiência permanente acima de 18 anos;

-A partir de quarta-feira continuar atendendo o grupo atual e incluir educação, segurança, pessoas privadas de liberdade, e pessoas em situação de rua segundo os critérios estabelecidos;

-Iniciar o público-alvo da próxima fase de vacinação com os critérios: professores e auxiliares da educação especial, professores de creches acima de 50 anos, população de rua, presos acima de 60 anos, e presos com doenças crônicas.

Com informações Informe Floripa 

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