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Covid-19: Há exatamente um ano era confirmado o primeiro caso em Caçador

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Era uma segunda-feira, quando por volta das 11h, quando o então secretário municipal de saúde, Ademar Schimitz, em uma coletiva de imprensa, confirmou o primeiro caso da Covid-19, em Caçador. Foi uma notícia bombástica na época, mas esperado, uma vez que em muitos municípios maiores já haviam sido confirmados os primeiros casos.

O primeiro caso, de uma mulher, qual ficou quase 100 dias internada no Hospital Maicé e conseguiu se salvar.

O primeiro caso acendeu um alerta, o alerta que Caçador teria que redobrar a atenção, mesmo que as medidas de isolamento e distanciamento social já fossem algo que estava ocorrendo.

O secretário de Saúde, Roberto Marton, comentou os números são expressivos neste período. Segundo ele, de janeiro a dezembro de 2020, Caçador teve 2.710 casos confirmados. Em relação de mortos, foram registrados 65.

“No ano passado, havia uma média diária de contágio de 10 casos ao dia. Este era o nosso cenário do ano passado. Se pegarmos os dados deste ano, de janeiro à março. Os números são bem maiores. Tivemos confirmados 2.379 casos. Registramos neste período 71 óbitos”, frisou.

Roberto destacou ainda o aumento assustador dos casos e também das mutações que o vírus vem sofrendo e as novas cepas cada vez mais letais.

“Quando iniciaram os casos em Caçador, tínhamos um perfil de pacientes e o vírus se manifestava no quarto dia após a infecção. Agora, o vírus se manifesta no nono dia e muitas vezes já em situação avançada”, disse.

Para o secretário, tem muitas mudanças na questão do vírus. “Quando os casos começaram ser detectados em Caçador, era um tipo de vírus, com alguns sintomas. Hoje, os sintomas são outros e algumas vezes quando aparece, o paciente já está totalmente debilitado e em pouco tempo o caso evolui para o óbito”, esclareceu.

Sobre o aumento de casos nos últimos meses, Roberto explica que tem alguns fatores que devem ser levados em consideração. Um deles é a mudança do vírus, que vem passando por mutação. O segundo é a banalização da pandemia, as pessoas vêm se descuidando e não dando a importância aos números e aos casos.

O secretário comentou ainda que tem uma contribuição muito grande da Secretaria Municipal de Saúde, da Prefeitura de Caçador, Hospital Maicé, empresários, entidades e população que estão ajudando a lutar contra o coronavírus.

Em um ano, foram testadas mais de 30 mil pessoas na cidade e isso vai ajudando a construir um processo. Com a chegada das vacinas, até o momento, Caçador recebeu pouco mais de 8 mil vacinas.

“Começamos com as faixas etárias maiores e esta semana começamos a vacinar pessoas com 66 anos acima. Com isso vamos criando barreiras. Tudo isso é importante para que cheguemos lá”, comentou.
Roberto comentou ainda que no mês de março, foi criada uma instrução normativa. Esta instrução criou uma comissão multidisciplinar de médicos, farmacêuticos e enfermeiros e criada uma nota técnica.

“Caçador não podia ser diferente de outros municípios. Nesta norma técnica recomendatória foi feito o protocolo de tratamento integrativo. Hoje, Caçador oferece um tratamento que é composto por algumas medicações, sendo Azitromicina, Ivermectina e Hidroxicloroquina. Tudo depende do critério médico, ele é quem decide qual o procedimento a ser adotado. Se o médico indicar estes medicamentos, nós temos para oferecer, mas não podemos interferir no ato médico, que é de total responsabilidade do profissional médico”, detalhou.

O secretário comentou que Caçador tem o tratamento, tem a estrutura e estão lutando para prestar o melhor atendimento a população. Entretanto, este tratamento oferecido, mas ele não está sendo o carro chefe da ação de controle da Covid-19. Ele acrescentou que o medicamento está disponível, mas tudo vai do médico e da sua avaliação.

“O trabalho continua e de forma árdua. Uma coisa eu afirmo, não podemos trabalhar com o achismo. Trabalhamos com a ciência e com a certeza. O tratamento não é uma receita de bolo, trabalhamos com organismos diferentes e nem sempre o remédio dado para uma pessoa vai ser bom para outra. O único caminho é a vacina e os cuidados recomendados”, finalizou.

 

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