Uma paralisação entre os caminhoneiros foi marcada para esta segunda-feira (1). Entretanto, mesmo com a situação, o movimento nas principais rodovias do Brasil flui normalmente. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou a situação e divulgou imagens de diferentes trechos no Twitter.
Nos vídeos disponibilizados no Twitter, é possível ver as rodovias com o tráfego de caminhões e outros veículos sem impedimentos.
Nesta segunda-feira, algumas das associações que representam os caminhoneiros convocaram a categoria a paralisar as atividades. O objetivo do ato era pressionar os governos federal e estaduais a atenderem exigências – entre elas, a efetiva aplicação do piso do frete e a redução do preço do óleo diesel. O movimento, no entanto, não teve apoio da ampla maioria dos profissionais.
Na semana passada, entidades como a Confederação Nacional dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos (Conftac) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) divulgaram nota afirmando que o movimento não era oportuno, “apesar de a categoria sofrer com os altos preços do combustível, decorrentes de uma carga tributária abusiva”. A nota destacava ainda a situação dos caminhoneiros autônomos, dizendo que estes sofrem com o ‘descaso de governadores, políticos e empresários”.
Já as entidades líderes do movimento sustentam que a paralisação deve ganhar força ao longo do dia. O Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) usou as redes sociais para divulgar vídeos que mostravam pequenos protestos ao redor do país.
Bloqueios registrados
Em algumas localidades, como um trecho da BR-304, próximo a Mossoró, no Rio Grande do Norte, registraram breves bloqueios. O Ministério da Infraestrutura informou que um grupo de manifestantes bloqueou parte da via por cerca de uma hora. Foi necessário a intervenção da Polícia Rodoviária Federal (PRF), sem registro de violência.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Augusto Heleno, escreveu, no Twitter, que “o governo federal respeita as aspirações dos caminhoneiros” e que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, “vão buscar, junto à área econômica, recursos legais para reduzir despesas que recaem sobre esses abnegados trabalhadores, essenciais ao dia a dia do país.”
Com informações Clic RDC