Pelo menos quatro pessoas morreram em praias ou rios de Santa Catarina por afogamento, desde a última quarta-feira, dia 30. Os últimos registros do Corpo de Bombeiros são do período entre 18 a 27 de dezembro e mostram uma queda no número de mortes por estas ocorrências, comparando com o mesmo período do ano passado.
Conforme as informações do G1, todas as quatro mortes ocorridas desde quarta-feira foram em áreas onde não existia posto de guarda-vidas. Já no ano passado, o número de mortes por afogamento foi de 13 pessoas.
“As pessoas vão a praias, rios e lagoas em busca de diversão. Principalmente nesta época do ano, momento que estão relaxadas. Desta forma, não percebem os riscos presentes no ambiente. Outro fator contribuinte é a ingestão de bebidas alcoólica e o uso de substâncias entorpecentes”, alertou o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Diogo Bahia Losso.
Ocorrências do final de ano
Na sexta-feira, dia 1º, por volta de 1 hora, um homem de 23 anos caiu do costão da praia da Joaquina, em Florianópolis. Segundo o Corpo de Bombeiros, ele se desequilibrou por causa de uma onda e bateu a cabeça nas pedras antes de cair na água.
Amigos do homem tentaram salvá-lo, mas não conseguiram. Segundo os bombeiros, depois de 15 minutos, a própria correnteza levou o homem de volta para a areia da praia. Os agentes tentaram realizar a reanimação, mas o homem não resistiu.
Em Balneário Camboriú, foi um adolescente de 15 anos que morreu afogado, na quarta-feira, dia 30. O jovem foi puxado pela correnteza na Praia Central. O lugar do acidente tinha bandeira vermelha, que indica que a área é perigosa para banho por causa da influência de correntes marítimas.
Também na quarta-feira, um homem de 26 anos morreu depois de se afogar no rio Cubatão, em Joinville. O corpo dele só foi encontrado no dia seguinte. Em Guaramirim, um jovem de 17 anos se afogou em uma lagoa, também na quarta-feira. Segundo informações, os bombeiros chegaram a resgatar o garoto, mas ele não sobreviveu.
Recomendações
O aplicativo “Praia segura” mostra quais praias têm ou não posto de guarda-vidas e as condições do mar em todo o litoral do estado. O aplicativo é gratuito e ajuda a planejar um banho mais seguro.
Os bombeiros ainda enumeraram outras orientações para que os banhistas não se tornem vítimas de afogamentos:
“Procure ficar a uma distância máxima de 200 metros de cada lado do posto de guarda-vidas. Cuidado especial em rios e lagoas. A ausência de correnteza pode dar uma falsa sensação de que ali é um local seguro, mas pode esconder uma série de riscos”, concluiu Losso.
Com informações Oeste Mais