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PM que agrediu vizinhas em Lages é expulso de programa antidrogas

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O Policial Militar que agrediu três vizinhas com um cassetete em um apartamento em Lages, foi excluído do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas), onde atuava como instrutor, e teve uma medalha de participação no programa retirada.

A informação foi confirmada pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dionei Tonet, durante uma reunião na quarta-feira (21) da Comissão de Segurança Pública da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina).

“Foi uma ação isolada de um policial e que nos envergonha. Ele já foi punido administrativamente e os inquéritos são para esclarecer o que ocorreu e punir a conduta”, disse Tonet.

O coronel informou que um IPM (Inquérito Policial Militar) está apurando outras imagens do que ocorreu no dia da ação, mas que não poderia ainda falar sobre o assunto.

A delegada geral da Secretaria de Estado da Segurança Pública, Luciana Maciel, que também estava presente na reunião, defendeu uma punição exemplar do militar e garantiu que o Inquérito Policial Civil será rigoroso.

Relembre o caso

O caso aconteceu no dia 3 de agosto e as imagens da agressão circularam na internet. Segundo relato das vítimas, a discussão começou porque as mulheres comemoravam a aprovação do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) da universidade. O barulho teria incomodado o policial.

O policial entrou no apartamento e teria agredido ao menos três jovens com um cassetete. No local estavam cinco mulheres – quatro moradoras e uma amiga.

Um dos registros mostra o policial desferindo golpes no rosto, nas costas e nos braços das jovens. As agressões começam depois que uma mulher entra no apartamento e tenta tirar o celular de uma delas, que gravava a ação.

A Polícia Militar informou que o caso ocorreu fora do âmbito profissional, pois o policial estava afastado do trabalho por pertencer ao grupo de risco da Covid-19.

Manifestantes foram multados

Na reunião também foram abordadas as multas que somam R$ 3.023,06, para cerca de 160 manifestantes que participaram de um buzinaço contra a ação do policial. A manifestação aconteceu em frente ao 6 º Batalhão da PM um dia após a agressão.

A primeira multa, no valor de R$ 2.934,68, tinha como justificativa a ausência de autorização oficial para a realização do evento.

Já a segunda, no valor de R$ 88,38, foi aplicada por “usar buzina prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto”, informou a Diretran (Diretoria de Trânsito de Lages) à época.

A deputada estadual Luciane Carminatti (PT) chegou a protocolar uma proposta de sustação de ato com o objetivo de anular as multas aplicadas aos veículos participantes.

Questionado sobre o tema na reunião de quarta-feira, o coronel Dionei Tonet, sugeriu que o assunto fosse encaminhado à Jari (Junta Administrativa de Recursos de Infrações) de Lages.

Com informações ND Online 

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