Permaneceu em 12 o número de regiões em nível grave de contágio da Covid-19, segundo o Mapa de Risco publicado pelo Governo do Estado. O ND+ teve acesso à atualização na manhã desta quinta-feira (15).
As novidades são que a Serra, que na semana passada estava em nível alto, passou para o grave. O motivo, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foi a piora nos indicadores. Já no Alto Vale do Itajaí foi o contrário: a região caiu do grave para o alto.
Com a nova classificação, as regiões em nível alto (em amarelo no mapa) são Oeste, Xanxerê, Alto Vale do Itajaí e Médio Vale do Itajaí. Já as demais permanecem consideradas como de risco grave para Covid-19.
Há pelos quatro semanas o estado não registra regiões em nível gravíssimo, o maior índice do mapa. Na nova atualização, também não aparecem regiões em nível moderado.
Quatro itens são levados em consideração na avaliação da matriz: evento sentinela, transmissibilidade, monitoramento e capacidade de atenção.
Matriz ainda traz alerta no aumento de casos
Apesar de nas últimas semanas haver melhora nos índices, a nova atualização colocou em alerta, pelo aumento no número de casos, quatro regiões: Grande Florianópolis, Planalto Norte, Serra Catarinense e Extremo Sul.
Já nas regiões Carbonífera, Laguna e Alto Vale do Rio do Peixe, as informações apontam que a pandemia continua em expansão. O alerta é devido a mortalidade por Covid-19 na semana ultrapassar 2 a cada 100 mil habitantes.
“Há certa estabilidade nas últimas semanas, mas com um aumento de casos dos últimos dias houve esse reflexo na matriz. Foi o que aconteceu com a região da serra catarinense, por exemplo. Construímos regramentos sanitários seguros e precisamos que as pessoas respeitem e compreendam que o vírus não foi embora”, afirma o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.
Volta às aulas
Nas quatro regiões em nível amarelo, as aulas presenciais, por exemplo, estão permitidas. Nas demais, apenas atividades de reforço pedagógico estão autorizadas.
Além disso, no nível alto, também é permitido a lotação de templos religiosos em até 70%, provas de roupa em comércios e a realização de congressos ou feiras com até 40% de público.
Com informações ND Online