Quatro pessoas, entre elas uma cartomante de Chapecó, são procuradas por crimes de extorsão e estelionato em Santa Catarina. Nesta quarta-feira (7), a Polícia Civil fez buscas pelo grupo no Estado do Paraná, contudo, ninguém foi preso e todos seguem foragidos.
O delegado responsável pela investigação, Thiago Oliveira, diz que pelo menos 20 vítimas de cidades da região Oeste de Santa Catarina procuraram a polícia para relatar que caíram no golpe. São moradores de Chapecó, Coronel Freitas, Palmitos, São Carlos e outros municípios.
De acordo com a investigação, as vítimas relataram que a cartomante prometia trabalhos milagrosos, como uma visão do futuro, por dinheiro. Contudo, as promessas nunca se realizavam. “O prejuízo estimado chega a R$ 900 mil, sendo que só uma vítima perdeu R$ 270 mil”, destaca Oliveira.
A conversa com a cartomante custava R$ 50,00. Porém, a cada consulta a mulher exigia mais dinheiro, o que levou as vítimas identificarem os crimes.
Com o início da investigação, a cartomante de 29 anos deixou a cidade de Chapecó. A polícia descobriu que ela estaria morando no bairro Batel, em Curitiba, no Paraná.
Por meio da Operação Vigário, com apoio da polícia paranaense, buscas foram feitas no endereço em Curitiba, nesta manhã de quarta-feira, mas o grupo não foi localizado. A justiça autorizou a prisão dos quatro suspeitos e o bloqueio de nove contas bancárias.
A equipe da Delegacia de Roubos e Furtos do Paraná encontrou vários pertences dos investigados no local, incluindo panfletos, cartazes e cartões de publicidade, além de máquinas de cartão de crédito/débito e quatro veículos de propriedade dos suspeitos. Para a polícia, isso demonstra que a atividade criminosa estava em pleno funcionamento.
O prejuízo causado pela quadrilha é próximo de R$ 900 mil e eles poderão responder por cinco estelionatos, 12 extorsões e também associação criminosa. Todos seguem foragidos.
Do grupo procurado, a cartomante e um homem são de Chapecó. Os demais são do Paraná e do Rio de Janeiro. A identidade deles não foi divulgada.
Com informações ND Online