Diagnosticado com Covid-19, o governador Carlos Moisés (PSL) teve que acompanhar à distância a breve visita do presidente Jair Bolsonaro (PSL) a Santa Catarina para acompanhar os estragos causados pelo ciclone bomba. Mesmo assim, o catarinenses participou da agenda do videoconferência e conversou com o presidente. Defensor do uso da hidroxicloroquina no tratamento da doença causa pelo coronavírus, Bolsonaro quis saber se Moisés fez uso do medicamento.
O relato da conversa foi feito pelo senador Esperidião Amin (PP) em entrevista à CNN Brasil. Segundo o pepista, Bolsonaro perguntou se Moisés “tomou cloroquina”, a resposta do governador foi positiva e “todos caíram na gargalhada”. Confirmei a conversa com outros participantes da reunião.A conversa amena e bem humorada foi a primeira entre o presidente e o governador desde que Moisés admitiu em entrevista aos veículos da NSC Comunicação que pretende se reaproximar de Bolsonaro. O coronavírus acabou sendo um obstáculo ao reencontro físico.
A rápida passagem de Bolsonaro pelo Estado causou frustração em quem esperava anúncios concretos, mas mostrou o apelo que o presidente causa sobre lideranças locais. Foi recebido na pista do aeroporto pela vice-governadora Daniela Reinehr, os senadores Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL), a deputada federal Caroline de Toni (PSL), o prefeito florianopolitano Gean Loureiro (DEM), o deputado federal Rogério Peninha (MDB), entre outros.
À exceção de Gean, todos participaram do sobrevoo de helicóptero sobre as regiões mais atingidas pelo ciclone. Nota curiosa da manhã de sábado foi o deputado federal Daniel Freitas (PSL), que chegou à pista quando o helicóptero já partia e perdeu a viagem.
Com informações Diário Catarinense