O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), em conjunto com a 6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú, deflagrou na manhã desta quarta-feira a Operação Criptomoeda. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e suspensas as atividades de uma empresa com atuação supostamente ilegal no mercado financeiro a partir de Balneário Camboriú.
A investigação teve início com um estudo da Comissão de Valores Mobiliários (CMV) encaminhado ao Ministério Público de Santa Catarina dando conta que a empresa, com sede em Balneário Camboriú, estaria ofertando em seu site e redes sociais “oportunidades financeiras” com ganhos incompatíveis com a realidade do mercado – de até 3% ao dia – e sem menção a riscos elevados.
O estudo apontava, ainda, que a empresa estaria operando, na realidade, um esquema supostamente ilegal de pirâmide financeira e já vinha frustrando o pagamento e lesando consumidores em todo o Brasil, por meio da rede mundial de computadores e mídias sociais.
A 6ª Promotoria de Justiça, com auxílio do GAECO, identificou os responsáveis pelo negócio e obteve os cinco mandados de busca e apreensão na Justiça, cumpridos nas residências dos gestores em Santa Catarina e no Paraná – com apoio do GAECO paranaense – e na sede da empresa.
A Justiça atendeu, também, ao pedido de que seja publicado no site e nas redes sociais do grupo, com destaque, a informação da suspensão das atividades por ordem judicial, a fim de evitar que mais consumidores possam ser lesados.
Mais informações não poderão ser repassadas neste momento a fim de não prejudicar a continuidade das investigações.
Com informações Caco da Rosa