Um pedido de cassação ao mandato do deputado Jessé Lopes (PSL), foi protocolado na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar com a assinatura de quatro deputado estaduais: Paulinha (PDT), Marlene Fengler (PSD), Rodrigo Minotto (PDT) e Vicente Caropreso (PSDB). O parlamentar vai responder por quebra de decoro parlamentar referente a postagens em rede social, onde disseminava boatos que envolviam o governador Carlos Moisés (PSL), o ex-secretário da Casa Civil Douglas Borba e uma assessora da pasta.
De acordo com a NSC, os deputados alegam que “foi uma medida irresponsável tomada por Jessé ao difamar a honra dos envolvidos, e que gerou enorme repercussão perante a mídia estadual e nacional, onde reprisam-se diversas matérias noticiando o espantoso fato narrado pelo denunciado na ocasião”, afirmam os parlamentares.
Segundo a NSC, os parlamentares afirmam ainda que “a notícia espalhou-se não somente aos seguidores do deputado Jessé, mas a toda a população catarinense, onde registram-se pelos links referidos, colunas das mais diversas localidades do Estado reportando o fato, haja vista ser o mesmo direcionado a autoridade máxima do Poder Executivo catarinense”, declararam os deputados.
Jessé Lopes fez a postagem na segunda-feira (25) e a retirou do ar algumas horas depois. Em nota, disse que a postagem era uma “analogia feita em relação à responsabilidade na situação envolvendo os respiradores” – referência à compra de 200 respiradores de UTI por R$ 33 milhões, investigada por Polícia Civil, Ministério Público de Santa Catarina e Tribunal de Contas do Estado, além de uma CPI na própria Assembleia Legislativa. Além da nota o parlamentar também gravou um vídeo em que pede desculpas ao governador e ao ex-secretário.
No pedido de cassação assinado por Paulinha, Marlene, Minotto e Caropreso, a própria retratação de Jessé é questionada, por demonstrar “total falta de zelo do deputado para com a honra dos citados na postagem”, pelo “caráter jocoso” e também pela exposição da servidora indicada.
O pedido será analisado pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, que é presidida pelo deputado estadual Volnei Weber (MDB). Se for aceito, serão designados três membros para uma comissão de investigação sobre o caso. A palavra final sobre cassação é do plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.
Com informações NSC Total
