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Quatro deputados são suspensos do PSL-SC por oposição a Moisés

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O PSL-SC determinou, na noite dessa segunda-feira (18), a suspensão por sete meses do partido de quatro deputados estaduais em Santa Catarina. A aplicação da punição foi decidida durante uma reunião da executiva estadual e tem como fundamento processos disciplinares envolvendo os parlamentares.

Com a decisão, Ana Campagnolo, Felipe Estevão, Jessé Lopes e Sargento Lima estão proibidos de trabalhar em nome do PSL na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina).

Entre as atividades está incluída a atuação em comissões como a CPI dos Respiradores, em que Lima é o presidente e Estevão integrante.
Durante a reunião, conduzida pelo presidente do PSL-SC, deputado federal Fábio Schiochet, foi lido um dossiê com denúncias das condutas dos parlamentares consideradas “vexatórias” contra o governador Carlos Moisés.

Campagnolo e Lopes já haviam sofrido processos disciplinares anteriormente. As falas de Estevão e Lima são mais atuais.

Anteriormente com seis deputados na Alesc, o partido terá agora apenas dois votos. São eles: o Coronel Mocellin e Ricardo Alba, ambos mais próximos a Moisés.

O que dizem os deputados

Pelas redes sociais nesta terça-feira (19), Lima publicou um vídeo em que aponta que sua suspensão possui relação com a CPI que investiga a compra de 200 respiradores pelo governo do Estado. Dois secretários do governo já foram exonerados por conta do caso.

“Justamente neste momento em meio a essa crise, o PSL de Santa Catarina interpretou que seria uma emergência afastar esses deputados das suas atividades”, disse.

No vídeo, o sargento também citou Douglas Borba, ex-chefe da Casa Civil e atual secretário-geral do PSL no Estado. Figura próxima de Moisés, ele é investigado pelo Ministério Público por atuar “nos bastidores” da contratação da Veigamed – responsável pela compra dos equipamentos.

Procurado nesta manhã, Jesse Lopes afirmou que está analisando junto a colegas o que poderá ser feito. “Nós estamos fazendo uma análise desta situação. Não sei se cabe recurso, mas de qualquer forma nós, provavelmente, no mínimo, entraremos com algum processo”, disse.

A reportagem do nd+ tentou contato com a assessoria da deputada Ana Campagnolo e com Felipe Estevão nesta manhã. Não houve retorno até as 11h30.

Com informações ND Online 

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