O Ministério da Cidadania informou que não vai mais poder antecipar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600, como havia sido prometido pelo ministro Onyx Lorenzoni. O argumento da pasta é que por conta da alta procura pelo auxílio, será necessário solicitar crédito suplementar para realizar os pagamentos.
“Tanto o Ministério da Cidadania quanto a Caixa manifestaram seu desejo de antecipar o pagamento da segunda parcela. No entanto, devido ao alto número de informais cadastrados e a determinação do governo em não deixar ninguém para trás, todas as expectativas foram superadas e tornou-se imperativo solicitar crédito suplementar para poder completar o atendimento a todos”, disse a pasta, em nota à imprensa na noite desta quarta-feira.
O governo começaria a pagar nesta quinta-feira, dia 23, a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600. Os primeiros a receber seriam os nascidos em janeiro e fevereiro que estavam inscritos no Cadastro Único ou se inscreveram por meio do aplicativo da Caixa ou pelo site.
De acordo com a assessoria da Caixa, para os beneficiários do Bolsa Família, como se trata ainda da primeira parcela, o cronograma segue mantido e nesta quinta poderão receber beneficiários com último dígito do NIS igual a 5.
O Ministério da Cidadania afirma ainda que já enviou uma nota técnica para solicitar ao Ministério da Economia a previsão para uma suplementação orçamentária o mais rápido possível. “Em virtude disso, por fatores legais e orçamentários, pelo alto número de requerentes que ainda estão em análise, estamos impedidos legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do Auxílio-Emergencial”, diz o texto.
Com informações UOL