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Prefeitura disponibiliza “Alô, Coronavírus Caçador” para dúvidas sobre doença

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A Prefeitura está disponibilizando o canal “Alô, Coronavírus Caçador”, para que a comunidade tire as dúvidas a respeito do novo vírus. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa, na tarde desta segunda-feira, 16. Os caçadorenses poderão entrar em contato, tanto pelo telefone fixo, quanto pelo WhatsApp (mensagens de texto, de voz e ligações) para tirar as suas dúvidas.

No fixo, a ligação será a cobrar, para o número 9090 3561-0910. Já no Whats, o número é (49) 99113-5384. Este canal começa a funcionar a partir da próxima quarta-feira, 18.

A ideia deste canal é oferecer orientação de forma rápida, reduzindo idas desnecessárias aos postos de Saúde e à UPA, e no caso do coronavírus, diminuindo uma possível exposição ao vírus. Afinal, toda a orientação é feita com o paciente no conforto de sua residência ou onde ele estiver. Este sistema, semelhante ao Telemedicina, já vem sendo utilizado em várias cidades do Brasil, como São Paulo, Curitiba e Florianópolis.

Além disso, outras medidas serão adotadas com relação à prevenção da contaminação pelo Coronavírus, através de um plano de contingência, como a extensão do prazo das receitas de medicamentos de uso contínuo e a entrega em casa, para pessoas idosas, dos medicamentos.

“O plano de contingência envolve várias ações. A ação principal foi criar um canal de informações sobre a doença, tanto para orientar quanto para que as pessoas possam comunicar por ali uma suspeita da doença, diminuindo o contato com outras pessoas e a proliferação da doença”, destaca o secretário Ademar Schmitz.

Nos postos de Saúde e na UPA, também haverá uma nova forma de atendimento para pessoas que estejam com sintomas de doenças respiratórias, como febre e tosse. “Teremos um profissional fazendo uma triagem logo na entrada, evitando que este paciente entre em contato com as outras pessoas. Iremos oferecer uma máscara e, então, o atendimento será realizado”, completou o médico infectologista, Bruno Vitiritti.

Em Caçador, ainda não há a circulação do Coronavírus, mas existem 5 casos monitorados de pessoas que viajaram para outros locais e voltaram com alguns sintomas.

“Todas as medidas que a Secretária de Saúde de Caçador está tomando são para que a doença não se espalhe. Não existe um remédio que cure ou uma vacina, mas maneiras de se prevenir e depende também de ações individuais”, destaca Bruno.

 

Aulas

As aulas nas escolas e creches estão suspensas em toda a rede de ensino a partir de quinta-feira, 19. Entretanto, caso os alunos não compareçam, a partir desta terça-feira, 17, as faltas serão abonadas.

Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. No entanto, o coronavírus (SARS-CoV-2) ainda precisa de mais estudos e investigações para caracterizar melhor os sinais e sintomas da doença.

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:

Febre.

Tosse.

Dificuldade para respirar.

 

Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.

Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos. Ainda não está claro com que facilidade o coronavírus se espalha de pessoa para pessoa.

Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

gotículas de saliva;

espirro;

tosse;

catarro;

contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;

contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe.

O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

A transmissibilidade dos pacientes infectados por SARSCoV é em média de 7 dias após o início dos sintomas. No entanto, dados preliminares do coronavírus (SARS-CoV-2) sugerem que a transmissão possa ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.

Até o momento, não há informações suficientes de quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus.

 

Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.

Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.

Evitar contato próximo com pessoas doentes.

Ficar em casa quando estiver doente.

Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.

Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

 

Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).

Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

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