Search
Close this search box.

VÍDEO: Cobalchini denuncia ter sido expulso do gabinete do secretário de Infraestrutura do Governo Moisés

Notícia Hoje

Notícia Hoje

As informações mais atualizadas de Santa Catarina, do Brasil e do Mundo!

Compartilhe

O deputado Valdir Cobalchini, do MDB, fez uso da tribuna da Assembleia Legislativa para denunciar que foi expulso do gabinete do secretário da Infraestrutura do Governo Carlos Moisés, Carlos Hassler. Durante audiência ao prefeito de Pinheiro Preto, Pedro Rabuske, do MDB, o secretário teria dito que o tema da audiência não justificava a sua presença. “Este é um assunto entre o Estado e o Município”, disse Carlos Hassler mostrando a porta de saída a Valdir Cobalchini.

Cobalchini, que foi secretário de Infraestrutura entre 2011 e 2014, retirou-se indignado do edifício das Diretorias, onde funciona a pasta. “Com a situação da infraestrutura no estado beirando o calamitoso, um funcionário público como Hassler se achou no direito de desrespeitar um legítimo representante do povo”, disse Cobalchini.

Ele enfatizou que no período em que atuou como secretário atendeu deputados de todos os partidos, além de prefeitos, vereadores e lideranças comunitárias de todo o Estado. “Nenhum tipo de abuso ou falta de educação me impedirão de continuar trabalhando para cuidar das pessoas e melhorar a vida dos catarinenses”, afirmou Cobalchini.

“Não admito que alguém que sequer é catarinense – respeito todos os estados – fazer o que fez comigo. Somos todos vítimas da péssima condição das estradas catarinenses. Esse secretário só demonstrou ainda mais a sua incompetência”, desabafou Cobalchini.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Júlio Garcia, do PSD, manifestou-se solidário com Cobalchini e transmitiu repúdio ao gesto do secretário.

O tema da audiência, segundo Cobalchini, era para corrigir um equívoco da Secretaria de Infraestrutura, que deixou de publicar no Diário Oficial o teor de um convênio de R$ 58 mil entre a Prefeitura de Pinheiro Preto e a Secretaria de Infraestrutura.

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Santa Catarina divulgou esta tarde uma “nota de repúdio” contra o secretário de Infraestrutura.

Afirma que o tratamento não ofende apenas ao parlamentar, mas a todos os representantes e a população catarinense. E enfatiza que o gesto “também feriu um dos pilares da democracia, que prevê a representatividade do cidadão por seus parlamentares.”

NOTA DE REPÚDIO

Respeito é uma condição primária e fundamental para todo relacionamento humano e institucional.
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Santa Catarina manifesta seu veemente repúdio ao Secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade Carlos Hassler, pelo tratamento dispensando ao Deputado Estadual Valdir Cobalchini, do MDB, impedido de participar de uma audiência na sede da Secretaria quando acompanhava o prefeito municipal de Pinheiro Preto, nesta terça-feira (04/02).

Quando impediu um parlamentar catarinense de participar de uma audiência em órgão público, o secretário não cometeu somente uma grave indelicadeza com um deputado que, inclusive, já comandou com êxito reconhecido aquela Secretaria. Também feriu um dos pilares da democracia, que prevê a representatividade do cidadão por seus parlamentares.

Quando deixou o deputado estadual Valdir Cobalchini do lado de fora do seu gabinete, o Secretário Hassler deixou lá também todos os cidadãos catarinenses representados pelo Parlamentar. Especialmente os cidadãos do município de Pinheiro Preto interessados no assunto daquela audiência.

Na Secretaria de Estado só devem ser tratados assuntos administrativos e republicanos. Não existe, portanto, nenhuma razão para não permitir a presença de um Deputado Estadual naquele recinto e naquele encontro entre agentes públicos.

Com tristeza e indignação, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina ratifica seu repúdio e clama para que nunca nos falte o respeito.

Receba notícias, diariamente.

Salve nosso número e mande um OK.

Ao entrar você está ciente e de acordo com todos os termos de uso e privacidade do WhatsApp