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Cão morre e dona fica ferida depois de levarem mordidas de capivaras, em SC

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Ao contrário do cão Duduco, morador de Tubarão, Pitu não teve um final feliz. O cãozinho Pitu, o filhote dele, Freddy, e a tutora Marcella Rebello Cozer foram surpreendidos enquanto passeavam na área verde do edifício onde moram em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, no fim da tarde de domingo, dia 19. Pitu foi mordido por capivaras. Marcella, de 25 anos, tentou defendê-lo e acabou também ferida. O cãozinho foi encaminhado a um hospital veterinário, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na terça-feira, dia 21, após uma parada cardiorrespiratória. A tutora levou 23 pontos.

“Tem uma área comum no prédio e a gente sempre ia lá, eu o Pitu e o Freddy. Nesse dia, levei o Freddy na guia e o Pitu no colo. Soltei e ele saiu correndo. Enquanto eu soltava a porta, ouvi um rosnar. Era o Pitu e uma capivara. Foi rápido, uma foi em cima dele e depois vi que eram umas cinco capivaras. Eu fui para cima tirar”, disse Marcella, que também sofreu ferimentos. A área verde fica atrás do prédio, próximo a um rio no Centro da cidade.

“Duas me morderam e mais duas o Pitu. E eu o vendo sofrer, chorar, enfiei a mão na boca de uma das capivaras para ela soltar o cachorro. Tudo que eu tinha no alcance, vaso, tudo toquei nelas, a gente age por instinto”, relembra.

Machucada, ela saiu com o maltês no colo e entregou para a sua mãe para que o levasse para um hospital veterinário. As capivaras fugiram.

“Nem percebi que eu estava ferida, não senti na hora. Meu pai viu e fui para o hospital”, conta. Ela levou 20 pontos na coxa e três na canela por causa das mordidas. Marcella ainda sofreu arranhões e precisou tomar vacina antirrábica.

Pitu ficou ferido por mordidas e também levou pontos. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória. “O Pitu teve atendimento imediato, fez cirurgia torácica e realizou suturas em várias mordidas, porém não suportou, veio a óbito na terça-feira às 15 horas”, explica Maria Beatriz Rebello Cozer, mãe de Marcella.

“Após todo o trauma, agora minha filha Marcella está bem. A culpa e a revolta ainda assediam seu coração, mas este anjo de quatro patas Freddy, filhote do Pitu, está acalentado o coração dela, na verdade o nosso”, disse Maria.

“Ele ia fazer 12 anos em 31 de janeiro. Estamos vivendo um luto, perdemos alguém da família”, diz Marcella, emocionada.

Com informações G1 SC

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