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Justiceiros ou foras da Lei? Casa de acusado de estupro é atacada

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A repercussão do caso de uma adolescente de 16 anos que desde os 13 vinha sendo submetida a estupro pelo próprio pai, no Distrito de São Cristóvão teve desdobramentos na tarde deste sábado, 25.

A Polícia Militar de União da Vitória atendeu a uma denúncia anônima de que pelo menos três pessoas invadiram a casa do homem que está respondendo a um inquérito policial em que a própria filha de 16 anos o acusa de estupro desde que ela tinha 13 anos.

Além da garota e 16 anos, há suspeitas de que ele pode ter violentado a irmã da vítima e uma amiga. O homem se apresentou com seu advogado, se negou a falar e foi liberado.

Revoltados três homens foram vistos quebrando a casa do homem. Não havia ninguém na casa, já que a família está sob proteção em casa de outras pessoas.

Quando a PM chegou não entrou ou identificou nenhum dos suspeitos de destruir parcialmente a casa do homem acusado de estupro. A Polícia Civil vai investigar o ato de vandalismo.

A PM disse que fazer justiça por conta própria não resolve o caso nem das possíveis vítimas e nem do acusado, que vai ter de enfrentar a Lei para ser responsabilizado por seus atos. Atos cometidos por “justiceiros” também são considerados criminosos, segundo a Lei.

Relembre o caso

O caso da adolescente de 16 anos que desde os 13 vinha sendo submetida a estupro pelo próprio pai, no Distrito de São Cristóvão, começou a ser revelado na última terça-feira, 21.

O caso hediondo só chegou ao conhecimento das autoridades, porque a garota participou de uma palestra realizada no colégio pela Patrulha Escolar, da Polícia Militar de União da Vitória.

Com informações Vvale 

 

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