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Mulheres são presas em SC suspeitas de aplicar o golpe do ‘boa noite, Cinderela’

Pelo menos oito homens, todos idosos, foram vítimas. Polícia Civil acredita que mais pessoas possam ter sido roubadas.

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Duas mulheres de 51 e 65 anos foram presas em Itaiópolis, no Norte catarinense, suspeitas de aplicarem o golpe do ‘boa noite, Cinderela’, que consiste em colocar droga sedativa na bebida das vítimas para roubar. Pelo menos oito homens, todos idosos, teriam sido vítimas, mas a Polícia Civil acredita que haja mais e que ainda não tenham registrado boletim de ocorrência.

Os crimes vinham ocorrendo desde fevereiro. Conforme as investigações, os homens eram abordados logo após terem sacado dinheiro em bancos. A mulher se aproximava, começava a conversar e depois sugeria que os dois bebessem alguma coisa em outro lugar. Então era colocado sedativo na bebida e as vitimas dormiam. Depois, ela fugia com o dinheiro.

Ainda segundo a Polícia Civil, em muitos casos, após o roubo, a criminosa abandonava as vítimas em lugares desertos, onde ficavam inconscientes por horas.

Identificação

A polícia afirma que houve dificuldade para se chegar às suspeitas porque as vítimas não se lembravam exatamente do que tinha acontecido por causa do efeito da droga. Foram analisadas imagens de câmeras de monitoramento de estabelecimentos comerciais e, em uma delas, foi possível verificar parte da ação e ver as características físicas da criminosa.

A polícia chegou ao nome da mulher e viu o perfil dela numa rede social. As fotos foram mostradas às vítimas, que confirmaram ser a golpista. Uma vítima, que não registrou ocorrência, disse que a conhecia pelo apelido, o que foi confirmado nos registros policiais. Também foi identificada outra pessoa participante do crime.

“A forma como era aplicado o golpe, isso até dificultou a investigação, porque não fazia da mesma forma. Já tinha pelo menos três meses que isso vinha acontecendo. A gente acredita que existem outros casos, que ainda as pessoas não registraram a ocorrência. Após 15 dias de diligências intensivas, só neste caso chegamos à autoria e uma possível participação em um caso de outra mulher”, explicou o delegado Cassiano Tiburski.

Conforme a polícia, as vítimas em muitos casos não sabem o valor exato que foi furtado. “Eles passam aquilo que acham que foi levado, porque elas ficam com lapso de memória”, disse o delegado.

Fonte: G1.

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