Foi condenado a 12 anos de reclusão em regime inicialmente fechado o homem denunciado pelo assassinato do colega de trabalho no bairro Martello. Everton Santos Morais foi submetido a júri popular nesta segunda-feira, 29, no Fórum da Comarca de Caçador. A vítima, Marcelo Fernandes da Silva foi morto com golpes de canivete em junho de 2017.
A sessão do júri foi presidida pelo juiz Gilberto Killian dos Anjos. A acusação foi feita pela promotora de justiça, Daniele Diamante. Já a defesa ficou a cargo da defensora pública, Elaine Caroline Masnik.
A acusação defendeu a tese da materialidade do crime com uma qualificadora, sendo o motivo fútil. Entretanto, a denúncia continha ainda a qualificadora de uso de recurso que dificultou a defesa da vítima por meio de emboscada, onde que esta foi mantida pelos jurados.
A promotora comentou que a sentença foi de acordo com o esperado e não irá recorrer da sentença, uma vez que os jurados aceitaram todas as teses apresentadas pela acusação.
A defensora por sua vez, usou três teses, a legítima defesa, excesso culposo e a terceira foi o homicídio privilegiado por razão de uma briga ocorrida anterior ao fato e por fim, desqualificar o homicídio. Todas as teses foram recusadas pelo corpo de jurados. A defesa estuda a possibilidade de entrar com recurso.
Everton foi condenado a 12 anos de prisão em regime inicialmente fechado e teve o direito de recorrer em liberdade negado pela Justiça.