Um grupo de caçadorenses se reuniu na manhã desta sexta-feira, 22, em frente ao INSS, de forma pacífica, para manifestar contra a reforma da previdência, proposta pelo Governo Federal. O ato faz parte de um movimento nacional.
O presidente do SITRIVEST, Valmor de Paula, a reforma trabalhista retirou direitos dos trabalhadores e provocou um desemprego na casa dos 37 milhões. “Quando o presidente fala que tem 14 milhões de trabalhadores por conta própria, eles estão na informalidade. Isso enfraquece e fragiliza a Previdência Social”, disse.
Valmor relatou ainda que a proposta da previdência apresentada não é a reforma, mas sim o fim da previdência. Disse ainda que a aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para as mulheres vai gerar um desinteresse da juventude em contribuir com a Previdência Social.
“A ideia com a reforma é aumentar a arrecadação, mas vemos o contrário, vai reduzir a contribuição e com isso um achatamento salarial. Nossa intenção é mobilizar toda a sociedade contra essa proposta, principalmente os nossos deputados catarinenses”, frisou.
Já Ilone Morige, vice-presidente do SINTE-SC, disse que esse movimento nacional tem o objetivo de lutar contra a reforma da previdência. Para ela, as professoras vão ser atingidas de forma direta que até então, se aposenta com 25 anos de contribuição e a reforma prevê 30 anos de contribuição com uma porcentagem mais baixa que a atual. Para se aposentar com 100%, elas precisariam trabalhar 40 anos.
“É impossível ficar 40 anos em uma sala de aula. É desgastante e desumano. É planejamento de aula, organização e uma sala com cerca de 30 alunos. Essa reforma só vai piorar a situação do trabalhador”, frisou.