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Acadêmica da Uniarp estuda causas da mortalidade de abelhas

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A acadêmica do curso de Agronomia da Uniarp Camila Moreira está estudando as causas da mortalidade e estratégias de controle de pragas e doenças de abelhas no estado. O projeto, apresentado no 4º Encontro Técnico-Científico de Agronomia Científica, foi aprovado no Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) da Uniarp.

O trabalho tem como objetivo elucidar o estado atual de sanidade apícola em apiários de Caçador e região, o que permitirá estabelecer parâmetros de monitoramento, diagnose e controle dos principais agentes de mortandade de abelhas.

O projeto está sendo orientado pelo professor Dr. André A. Sezerino e pretende avaliar o comportamento higiênico das colmeias, quantificar as taxas de infestação pelo ácaro Varroa destructor e observar a presença de esporos de Nosema ceranae em abelhas adultas durante o ano. Além disso a acadêmica irá analisar a influência das condições meteorológicas sobre a sanidade das colmeias.

O estudo está sendo conduzido nos apiários da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (EPAGRI), Estação Experimental de Caçador, local onde encontra-se instalada uma base do projeto Apis online. Este projeto conta com uma estação meteorológica automática com sensores acoplados em uma colmeia na qual são obtidos, além dos dados meteorológicos convencionais (precipitação, temperatura, umidade relativa do ar), dados de temperatura e umidade relativa dentro da colmeia e do peso da colmeia em tempo real.

De acordo com o professor orientador, o projeto é altamente inovador e pode trazer respostas sobre algumas das principais causas de mortalidade de abelhas na região: “Através dos anos a apicultura tem encontrado vários tipos de obstáculos para manter as abelhas saudáveis, entretanto, as perdas aumentaram drasticamente em anos recentes e não existe um consenso sobre qual fator é mais importante para o recente colapso das colmeias, o que ameaça seriamente a apicultura”, destaca o professor.

Camila salienta ainda que é necessário acompanhar estas perdas e buscar soluções para que o desaparecimento de abelhas no Brasil não destrua a apicultura e as culturas agrícolas dependentes de polinização. “Com o monitoramento das duas principais pragas que atacam as abelhas, que são o ácaro Varroa e o parasita intestinal Nosema, poderemos conhecer como se dá a flutuação ao longo do ano e correlacionar isso com os dados gerados pela estação Apis online, gerando informações sobre as condições mais propícias para o aparecimento dessas pragas e, com isso, traçar estratégias de controle”, explica.

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