A Polícia Civil de Caçador, através da Divisão de Investigação Criminal (DIC), indiciou os suspeitos pelos roubos ao malote de R$ 15 mil do Posto Verenka, ocorrido em 23 de abril, em frente ao Banrisul, e ao malote de R$ 70 mil, dos Supermercados Santa Catarina, na residência do proprietário, em 8 de junho.
As prisões ocorreram entre os dias 8 e 23 deste mês, sendo as operações mantidas em sigilo até a captura de todos os investigados. Por ocasião do cumprimento dos mandados, foram apreendidos simulacros de armas de fogo, capacetes, acessórios dos veículos utilizados nas ações criminosas, aparelhos celulares e drogas sintéticas.
Além dos cinco indiciados, também chegaram a ser presos temporariamente outros três suspeitos, sendo posteriormente liberados por não terem participado dos crimes e por terem colaborado com as investigações.
Não houve a recuperação de dinheiro das vítimas, até porque, estima o delegado coordenador da DIC, depois da divisão do “lucro”, cada integrante ficou com pouco mais de R$ 10 mil, isso há alguns meses.
Os cinco presos, indiciados, responderão ainda pelo crime de associação criminosa armada (antigo delito de quadrilha). Somadas, as penas por esse crime e pelos dois roubos podem chegar a 34 anos e 6 meses de prisão.
Alguns integrantes da quadrilha ainda são investigados por outros roubos ocorridos em Caçador, inclusive de malotes, cujos inquéritos policiais ainda não foram concluídos.
Durante as investigações e monitoramento da quadrilha, a Polícia Civil e a Polícia Militar, trabalhando em conjunto, descobriram um novo assalto em planejamento. As potenciais vítimas foram alertadas, tomando-se os cuidados necessários para que o crime não ocorresse até as prisões dos investigados.
O delegado coordenador da DIC ressalta o trabalho conjunto com a Polícia Militar, assim como o comprometimento de todo o aparato de Justiça Criminal da Comarca, não só através dos juízes e promotores de justiça (titulares e os que atuaram nos Plantões Judiciários), como também pelos serventuários do Poder Judiciário e Ministério Público.
Como o caso ainda está em investigação, e podem haver outros envolvidos, o delegado não divulgou a identidade dos presos para não atrapalhar as investigações.