Uma lei municipal já em vigor em Florianópolis proíbe deixar um cachorro acorrentado ou sempre preso no canil. A legislação torna mais rígida a definição do que são maus- tratos e diz que em última hipótese, se não der para deixar solto, o cachorro pode ficar preso por um tempo, desde que seja numa corrente tipo vai e vem, para que consiga se movimentar.
A fiscalização é feita pela Direção de Bem-Estar Animal (Dibea). As denúncias podem ser feitas de forma anônima. Para denunciar maus-tratos, é preciso fazer um boletim de ocorrência em qualquer delegacia ou na internet. E, com o BO em mãos, levar até a Dibea.
Só neste ano, as equipes já fizeram 174 resgates dessa forma. “O máximo de informações que a pessoa tiver, tem que colocar no boletim de ocorrência. E é muito importante as provas: então filmes, tirem fotos e encaminhem junto com o boletim de ocorrência”, disse Fabrícia Costa, diretora do Dibea.
A instituição diz que por mês recebe cerca de 40 denúncias e que todas são verificadas. “O animal não pode viver 24 horas acorrentado. Precisa ficar solto na propriedade e eventualmente ser preso, coloca no canil se chega uma visita, prende à noite”, disse Fabrícia.
A lei foi criada pra deixar mais rígida a definição de maus tratos, explica a autora da legislação, vereadora Maria da Graça Dutra. “As pessoas acham que é normal ter o animal na corrente. Adotam um cachorro, filhotinho, e já botam na corrente e ele passa o resto da vida dele ali. E resta dizer que a vida dele é diminuída em metade pelas condições que ele passa”, disse ela.
Com informações G1 SC