A Assembleia Legislativa de Santa Catarina é a terceira mais cara do Brasil, segundo estudo inédito que avalia as despesas totais em 2017, a população e o gasto médio por deputado. A conclusão é da pesquisa “Contabilizando para o Cidadão”, realizada pelo Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina.
No item médio de despesas por deputado, Minas Gerais aparece em primeiro lugar, com R$ 17,5 milhões ao ano, seguido do Distrito Federal, com R$ 16,8 milhões. Santa Catarina está em terceiro, com R$ 15,9 milhões. Neste levantamento, Acre tem a Assembleia mais econômica, com gasto médio por deputado de R$ 10,6 milhões.
No recorte “despesas totais das Assembleias”, o legislativo catarinense fica em quarto lugar, com R$ 637 milhões, sendo superado pelos Estados de Minas Gerais (a que mais gastou, com R$ 1,34 bilhão), São Paulo (R$ 1,12 bilhão) e Rio de Janeiro (R$ 756 milhões). As que menos gastos tiveram são Acre (R$ 140 milhões), Amapá (R$ 161 milhões) e Sergipe (R$ 186 milhões).
A pesquisa coloca Santa Catarina em oitavo lugar na avaliação do “gasto anual per capita”, também em 2017.
As Assembleias tiveram uma despesa total de R$ 11,2 bilhões, com 1.059 deputados nos 27 Estados. O gasto médio por deputado foi de R$ 10,6 milhões.
O Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina vem realizando, na gestão do presidente Marcelo Seemann, analises sistemáticas sobre a aplicação dos recursos das prefeituras, avaliação criteriosa dos balanços, cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal e outros estudos.
Com informações Moacir Pereira