O acusado de assassinar a professora Vanderleia Birnfeld Fernandes, José Carlos Gonçalves de Oliveira poderá pegar até 30 anos de prisão. O crime foi cometido em maio de 2016. Segundo o promotor de justiça, que atuará na acusação, João Paulo de Andrade, o réu responde por homicídio quadruplamente qualificado.
José Carlos será submetido a júri popular no próximo dia 17 no Fórum da Comarca de Caçador, com início marcado para às 9h. A sessão do júri será presidida pelo juiz Rodrigo Dadalt. A defesa será feita pelo advogado James José da Silva.
Devido a grande comoção popular provocada pela morte brutal da professora, um aparato de segurança reforçado deverá ser montado para que o julgamento não tenha contratempos.
Para o promotor, o processo está bem maduro, tanto é que o júri já foi designado. Ele falou ainda que está muito bem instruído, com provas o suficiente tanto na fase policial quanto na processual e que não deixa dúvidas quanto a responsabilidade de José Carlos pelo homicídio.
Segundo João Paulo, a conduta de José Carlos demonstrou não só a intenção homicida, mas também a monstruosidade anormal que não se vê no dia-a-dia, o que gerou uma comoção da comunidade frente ao fato produzido pelo réu em Caçador.
“Todo e qualquer homicídio gera uma certa comoção. Mas neste caso, de a professora ser uma pessoa pública, ter um trabalho reconhecido a frente da sociedade, sem dúvidas que gera uma comoção maior entre os familiares, amigos próximos, e até mesmo aquelas pessoas que só conheciam de vista. Isso é natural para uma conduta humana”, disse.
João Paulo comentou ainda que quanto a José Carlos, foram tomadas medidas na órbita do presídio, a fim de assegura que ele fique vivo. “Essas medidas jamais foram ignoradas pelo Poder Judiciário, Ministério Público e tão pouco pela direção do presídio e serão mantidas até o dia que ele permanecer aqui em Caçador”, afirmou.