Seis detentos do Presídio Regional de Lages, na Serra catarinense, perderam o direito ao regime semiaberto nesta quarta-feira (6) após a deflagração da Operação Regresso. Conforme o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), os presos são suspeitos de não estarem trabalhando durante o dia, apesar de estarem contratados e os cartões de ponto indicarem o contrário.
Durante a operação, foram levados para prestar depoimento, em condução coercitiva, 17 empregadores, de Lages e Otacílio Costa, suspeitos de serem coniventes com a situação. Eles assinariam a carteira de trabalho dos presos e falsificariam a folha ponto, auxiliando os detentos a diminuir a pena.
De acordo com o Gaeco, 16 presos são investigados pelas irregularidades com relação ao trabalho externo. Foram cumpridos nesta quarta 16 mandados de busca e apreensão.
Segundo o Gaeco, o nome da operação é uma alusão ao retorno dos detentos ao sistema carcerário por não cumprirem as condições impostas no semiaberto.
Os mandados foram cumpridos por promotores de Justiça, Gaeco, 6º Batalhão de Polícia Militar e a 8ª Delegacia Regional de Polícia Civil e do Departamento de Administração Prisional (DEAP).