Uma pesquisa realizada pelo Instituto Mapa, em pesquisa contratada pelo Grupo RIC e pela ADI (Associação dos Diários do Interior) apresentou cenários para as eleições ao governo do Estado em Santa Catarina, além da preferência catarinense na corrida à Presidência da República.
Dois cenários foram simulados para as eleições do governo do Estado catarinense. Em um deles, o senador Paulo Bauer (PSDB) lidera isolado. Na sequência estão o deputado federal Mauro Mariani (PMDB) e o deputado federal Décio Lima (PT), empatados com o mesmo percentual. Fecha a composição o deputado estadual Gelson Merisio (PSD), também em empate com os demais, dentro da margem de erro, de 3,1 pontos.
Na outra simulação, com o deputado federal Esperidião Amin (PP) e sem Merisio, Amin passa para a liderança isolada. Os demais também estão empatados na margem de erro. Lima tem a maior rejeição entre todos os nomes citados e, Merisio, a menor.
Conforme análise do Instituto Mapa, Bauer e Amin estão “calçados em recall de eleições majoritárias anteriores”. Já Mariani, Lima e Merisio são pré-candidatos ainda não estadualizados, com “percentuais aproximados entre si, mas distantes dos líderes”.
Presidência da República
Dos pré-candidatos à Presidência da República, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) lidera de forma isolada nos dois cenários simulados em Santa Catarina. No primeiro deles, é seguido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Estão empatados dentro da margem de erro o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), a ex-senadora Marina Silva (Rede) e o senador Álvaro Dias (Podemos).
No outro cenário, quando o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) substitui Lula, Marina assume a vice-liderança e Ciro supera Alckmin, mas todos continuam empatados na margem de erro, exceção a Bolsonaro. Lula tem a maior rejeição e Dias a menor.
Avaliação do governo
Uma avaliação da atual administração do Estado também foi proposta aos entrevistados. Quanto à satisfação geral com o governo de Raimundo Colombo (PSD), a maioria considera “regular”. Os conceitos positivos, somando avaliações “ótimo” e “bom” são maiores que os negativos, que agregam “péssimo” e “ruim”. Quando a pergunta é sobre a aprovação, a maioria “aprova”.
Detalhes da pesquisa
Foram ouvidos 1.008 eleitores em 40 municípios de seis regiões do Estado, entre os dias 15 e 20 de novembro. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais e o intervalo de confiança é de 95%.