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Beijo Gay causa confusão e ‘quebra-quebra’ em casa noturno no Oeste

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Uma festa na madrugada desta quarta-feira (15) em uma casa noturna de Chapecó, no Oeste catarinense, terminou em conflito, depredação e violência gerada por homofobia, segundo os proprietários.

Rodrigo Capra, um dos sócios da recém inaugurada casa noturna O11ze, conta que um homem deu um soco em um cliente que beijava outro rapaz. O agressor e um amigo dele foram expulsos da festa, mas revidaram jogando pedras e tijolos contra a casa noturna.

“Foi um ato homofóbico. Ficamos muito tristes por Chapecó ainda ter esse tipo de preconceito”, disse Rodrigo Capra, sócio da casa noturna

O caso foi registrado pela Polícia Militar perto das 3h desta quarta e repassado para investigação da Polícia Civil. Conforme Rodrigo Capra, a festa onde houve a agressão foi o segundo evento promovido pelo estabelecimento.

Computadores da casa noturna foram quebrados em Chapecó, segundo sócio (Foto: Reprodução/NSC TV)

Conflito

De acordo com Rodrigo, o homem que cometeu a agressão estava com um amigo e entrou como cliente. “Ele viu dois guris se beijando e agrediu um deles. Foi convidado a se retirar e saiu. Tentou entrar de novo, mas foi explicado que não poderia mais porque agrediu um cliente. O amigo dele também saiu e começaram a apedrejar a casa”, relatou.

Depois, os dois agressores deixaram o local e voltaram com mais duas pessoas. Pelo registro da Polícia Militar, houve tiros. Rodrigo diz que ouviu o barulho do que pareceu serem dois disparos, mas, como não viu a ação, não pode confirmar se isso foi de fato o que ocorreu.

Campanha contra homofobia

Nesta quinta (16), os sócios devem procurar a Polícia Civil para dar mais detalhes sobre o que ocorreu. Eles também querem fazer campanhas de conscientização relacionadas à homofobia. “A pessoa tem que ter livre arbítrio, ninguém tem autoridade de estragar a festa dos outros”, diz Rodrigo.

Ele não sabe informar se o rapaz que foi agredido registrou boletim de ocorrência, mas afirma que mais ninguém ficou ferido. Os agressores têm entre 30 e 40 anos.

Foi feita nesta quarta uma reunião com todos os funcionários para planejamento de como reagir em casos desse tipo, segundo Rodrigo. Ele enfatiza que a casa noturna não vai fechar e segue com programação normal, inclusive com festa nesta quinta.

Com informações de G1

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