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Golpe desvia cerca de R$ 13 milhões de banco em SC

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Um golpe investigado pela Polícia Civil catarinense desviou cerca de R$ 13 milhões de uma instituição financeira. Três homens foram presos. A Justiça recebeu a denúncia contra eles.

Dois dos três réus foram presos em flagrante em Itajaí em setembro. Eles estavam com R$ 700 mil em dinheiro saindo de uma agência bancária. Os dois já eram monitorados. No momento da abordagem, na saída da agência, R$ 600 mil estavam em uma mala e outros R$ 100 mil na cintura, dentro da calça, de um deles.

De acordo com a Polícia Civil, eles participavam de um golpe feito por uma quadrilha especializada em fraudes bancárias e com integrantes em vários estados. “As investigações estão indicando a conexão de pessoas no estado de Santa Catarina e especialmente no estado de São Paulo também”, afirmou o delegado Raphael Werling.

Esquema

Na fraude, um dispositivo ilegal é conectado em um cabo de rede do banco e emite um sinal de internet. Através dele, os criminosos conseguem criar uma conexão com um computador fora do banco.

Feito isso, a quadrilha então entra na rede e tem acesso ao sistema de pagamentos judiciais da instituição financeira.

Em seguida, alteram os dados dos pagamentos. Trocam o número da conta que deveria receber o dinheiro por outra de uma empresa cúmplice na fraude.

Mas, para fazer essa mudança, é necessário ter senha que só alguns funcionários do banco têm. A polícia ainda investiga como os suspeitos conseguiram ter o acesso.

Empresários aliciados

Depois de entrar no sistema do banco, a quadrilha aliciava empresários para participar do golpe. Eram para as contas deles que iria o dinheiro, que depois seria dividido com o bando.

Um desses empresários é Márcio Merfort, o que levava o dinheiro dentro da calça. Ele é dono de uma imobiliária em Balneário Piçarras, no Litoral Norte do estado.

“Colocaram o dinheiro na conta dele, e aí ele conseguia movimentar e fazer os saques dos valores. Porque uma imobiliária pode receber valores provenientes de transações imobiliárias lícitas. É natural que isso aconteça. Então eles encontraram uma oportunidade ali”, afirmou o delegado.

Com informações de G1 SC

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