Cada vez mais o número de pessoas que recebem e-mails falsos vem aumentando. Os estelionatários utilizam nome de empresas, instituições e órgãos públicos para conseguirem dados que podem ser utilizados pelos criminosos.
Um exemplo dos milhares de e-mails falsos enviados é um que utiliza o nome da polícia civil como remetente. O conteúdo informa que a pessoa tem um Boletim de Ocorrência com queixa de crime. Ela traz ainda o número do boletim ocorrência, que é falso. Para saber os documentos necessários e a data e local em que a pessoa deve se apresentar é necessário baixar um arquivo. É aí que está o golpe.
De acordo com o delegado Marcelo Colaço, é preciso estar atento para não cair nesse tipo de golpe. “Se a pessoa não tem vínculo com a instituição e não forneceu e-mail para contato, a orientação é ignorar esse tipo de comunicação”.
Ele enalteceu ainda que os órgãos públicos não costumam fazer comunicação via e-mail. “Se não houve fornecimento dos dados para contato, não será enviado e-mail. Caso tenha sido deixado o contato e houver algum tipo de dúvida a orientação é que a pessoa não clique em nenhum link e procure informações junto ao órgão ou a empresa para sanar as dúvidas”, acrescentou.
Compras e empréstimos via Facebook
Outro golpe que vem aumentando se refere às compras e empréstimos por meio do Facebook. O delegado relata que muitas pessoas têm procurado a Delegacia para registrar queixa.
“Casos assim são corriqueiros. Os estelionatários exigem que seja feito o pagamento por meio de boletos fraudulentos, que trazem dados falsos em nome de instituições que realmente existem. Nesses casos a orientação é para que se procure as instituições financeiras ou os sites oficiais para não serem vítimas de golpe”.
