Na semana passada, o Brasil foi pego de surpresa com mais um aumento de impostos, desta vez nos combustíveis, com impacto direto na população e na economia como um todo.
Por decreto, em um “canetaço”, o Governo Federal (sempre ele!) cria uma condição artificial para tapar os rombos do seu próprio descontrole.
O aumento da alíquota do PIS/Confins para Gasolina, Etanol e Diesel vai na contramão do que o país precisa neste momento e não vai resolver a crise econômica. Pelo contrário, pode inibir novos investimentos, tão necessários neste momento em que precisamos retomar a produção e gerar empregos.
Além disso, penaliza o setor produtivo brasileiro, que terá que arcar com mais este custo.
E o pior. Não há nem a garantia de aumento da arrecadação como o Governo espera, pois, com menos produção, menos consumo, há menos tributos a serem pagos.
Quando o Governo vai aprender?
O Brasil precisa de reformas de verdade e não aumento de impostos. Já pagamos uma carga tributária excessiva, que inibe o desenvolvimento econômico. Recentemente o Congresso Nacional aprovou uma lei com o teto para os gastos públicos, precisamos teto também para a cobrança de impostos.
Tem que se estancar a “fome” desmedida da Máquina Pública e frear a ganância do Governo Federal, que tem que parar de tentar fazer caixa e resolver seus problemas em cima do setor produtivo, em cima de quem gera emprego e renda.
Olhamos para Brasília e percebemos que os gastos públicos permanecem altos e que permanece o “toma lá dá cá” com o Congresso em busca de apoio político.
É preciso olhar para o país com a visão do todo, da necessidade da retomada da economia, com sensibilidade e responsabilidade.
O que o Governo faz, neste momento, é tentar salvar a própria pele, para fechar suas contas e acertar a meta fiscal às nossas custas.
Azar da população
Não pode ser assim. Passamos por uma crise econômica e política sem precedentes, mas parece que nossos governantes não estão entendendo o tamanho do buraco que nos enfiaram.
É um momento de corte na carne, de prudência, de sensibilidade. E de dar exemplos.
Não podemos, de forma alguma, comprometer e onerar ainda mais o setor produtivo e a população em geral.
O novo imposto é uma afronta à população brasileira.
PS: uma decisão judicial de 1ª instância em Brasília determinou nesta terça-feira, 25, a suspensão da cobrança. Mas a Advocacia Geral da União vai recorrer e certamente derrubará a liminar.