Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) abriu uma investigação sobre supostas irregularidades da venda de hand spinner, apontando relatos de acidentes no exterior com o produto. O órgão também alega que, como brinquedo, o produto precisa passar por certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para ser comercializado.
A investigação preliminar foi aberta pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC). Em nota, o MJSP diz que ela foi baseada em alerta do Inmetro.
“Segundo vendedores, o spinner aliviaria tensões e ajudaria no combate ao estresse. Contudo, relatos no exterior narram acidentes envolvendo esse produto. Pelas normas brasileiras, todos os brinquedos precisam obrigatoriamente passar por avaliação do Inmetro e receber o selo do órgão”, diz o órgão em comunicado.
O Inmetro identificou o spinner no mercado e o classificou como brinquedo recentemente. Desse modo, ele só pode ser vendido se cumprir normas técnicas e tiver o selo do Inmetro. No entanto, a grande maioria dos modelos encontrados não estão certificadas.
O instituto afirma que o brinquedo não é indicado para crianças com menos de 6 anos, por conter peças pequenas que podem ser engolidas.
Caso encontrem spinners sem o selo do Inmetro para vender, os pais podem ligar para a ouvidoria do Inmetro e fazer uma denúncia. A ouvidoria funciona por meio do telefone 0800 285 1818, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h40.