11 anos depois, um dos suspeitos de ter roubado malotes de um avião no aeroporto Carlos Alberto da Costa Neves, em Caçador, foi preso no Rio Grande do Sul, na manhã desta segunda-feira, 27. A aeronave seguiria para Curitiba.
Policiais da Delegacia de Capturas (DECAP) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), realizaram uma ação no bairro Orico, na cidade de Gravataí, e chegaram ao homem, de 47 anos, identificado como Bonitinho, suspeito de ser assaltante de banco e carro forte, membro de organização criminosa atuante em Porto Alegre.
De acordo com o delegado Arthur Raldi, além da suspeita do crime em Caçador, o indivíduo possui diversos antecedentes por crimes de roubos a carros-fortes e instituições bancárias e latrocínios. “Ele também é apontado como um dos líderes de uma organização criminosa que atua fortemente em Porto Alegre e cidades da região metropolitana”, conta o delegado.
“Bonitinho estava foragido do regime semiaberto. Foi feito um levantamento de onde poderia esta e realizamos uma operação para captura-lo. É um criminoso perigoso, com diversos latrocínios em sua ficha”, relata Raldi.
O crime em Caçador
O crime em Caçador aconteceu no ano de 2006. Os bandidos jogaram miguelitos pela estrada, ainda de terra, que ligava ao aeroporto, furando o pneu de viaturas da PM. No local, renderam o vigia e o piloto e roubaram os malotes, com documentos e cheques.
Para despistar a Polícia, os bandidos atearam fogo em um Audi e um Bora. No local onde o Bora estava, em meio a uma plantação de pinus, havia restos de um acampamento, denotando que eles estiveram ali por alguns dias.
Segundo informações de testemunhas, à época, eles fugiram em uma caminhonete no sentido Timbó Grande. Os malotes foram encontrados dias depois jogados dentro de um rio, em Curitibanos.
O preso integra a quadrilha do assaltante José Carlos dos Santos, o Seco, condenado a mais de 200 anos de prisão por assaltos a agências bancárias e empresas transportadoras de valores.