Marli Aparecida Teles de Souza, foi condenada a 18 anos, 9 meses e 12 dias de prisão em regime fechado pela morte de Rui de Oliveira em junho de 2014. Já o filho dela, Ulisses de Souza Oliveira, foi condenado a 17 anos, 11 meses e 22 dias de prisão, também em regime fechado.
Centenas de pessoas acompanharam o júri popular realizado no Fórum da Comarca de Caçador nesta sexta-feira, 17. Marli e Ulisses foram condenados por homicídio por motivo torpe, dissimulação e envenenamento, além de estelionato, corrupção de menor e fraude processual.
A viúva negra, como Marli ficou conhecida, foi julgada por quase 15 horas. A defesa não conseguiu desqualificar a tese da promotoria para diminuir a pena de mãe e filho.
Para o promotor Fernando Rodrigues de Menezes Junior, o resultado foi o esperado. “Os jurados atenderam completamente que foi pedido pelo Ministério Público. Todos os quesitos foram votados de acordo com a tese da acusação e a pena realmente era isso que esperávamos”, completou.
Sobre as outras acusações, o promotor afirmou: “Ela já responde a outra denúncia, com relação à morte do Vanio Nórdio e com relação ao Jocenir recebi hoje o inquérito e nos próximos dias devemos ter a denúncia também com relação a este caso”.
Já a advogada de defesa, Marcia Helena da Silva, afirmou que vai recorrer da decisão. “Vou recorrer da sentença porque acredito que tenho condições de recorrer. Até pelos quesitos que foram votados. Vou insistir na questão da confissão e na desqualificação do homicídio em relação à Marli e vou insistir na absolvição do crime de homicídio do Ulisses”, salientou.
Marli e Ulisses foram encaminhados novamente ao presídio de Caçador, onde já estavam presos há pouco mais de dois anos.