Ainda não foi desta vez que o terreno e prédio da antiga Sulca, em Caçador, foram vendidos. Nenhum interessado em pagar R$ 14,5 milhões apareceu no leilão na tarde desta sexta-feira, 29. Mas, existe uma grande possibilidade de, no segundo leilão, que acontece no dia 17, todo o imóvel ser vendido através de uma modalidade diferenciada.
“Na segunda praça pode ser arrematado até por 50% do valor total, mas a praxe é de 60% a 65%. No caso da Sulca, será de 65%, que chega a R$ 9,2 milhões. Mas o que você vê hoje na situação do Brasil é que está difícil ter uma pessoa que compre por esse valor e, por isso, estamos tentando fazer uma arrematação em condomínio”, destacou Enéas Vasconcelos, leiloeiro oficial.
Nesta modalidade, um grupo de empresários se reúne para comprar o imóvel e depois administra em sociedade. “Já temos 2 interessados, mas convidamos mais empresários da região para que entrem em contato conosco e compareçam no dia 17. Se tivermos vários interessados, divide o valor entre eles”, completou Enéas.
O vereador Valmor de Paula, um dos representantes dos trabalhadores da falida Sulca, afirmou ter ficado um pouco frustrado com a falta de compradores nesta primeira praça, mas destacou estar satisfeito por haver interessados em adquirir.
“Esperamos que no próximo leilão tenhamos êxito e os trabalhadores que aguardam há mais de 25 anos tenham seus créditos”, salientou.
Valmor ressaltou que nada tem contra os empresários que estão no local atualmente. “Inclusive, estamos buscando caminhos para eles”, disse.
Caso o imóvel seja vendido, os atuais ocupantes terão até o mês de junho para se retirar.