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VÍDEO: A magia da adoção – Casal da região Centro Oeste adota crianças de Caçador

Um casal da região Centro Oeste do país, que estava inscrito no Cadastro Nacional de Adoção, foi chamado para adotar crianças, em Caçador. Paulo* e Marisa* estiveram na cidade durante a semana passada para mais uma fase das várias etapas da adoção.

Depois de tentar realizar a fertilização in vitro, o casal não conseguiu mais ter filhos, por conta de uma laqueadura feita por Marisa. Por isso, os dois resolveram partir para a adoção.

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“Realizamos um curso e após isso e a tramitação do processo, fomos incluídos no Cadastro Nacional. Então, a assistente social de Caçador entrou em contato com a gente”, destacou Paulo.

Mãe de dois filhos, de 23 e 25 anos, Marisa ressaltou a importância da adoção. “Essa conscientização sobre a adoção chegou a nós através da imprensa. O conselho que eu dou é que as crianças querem pais, querem alguém. Estão esperando o papai e a mamãe delas”, disse, emocionada.

A partir de agora, Paulo e Marisa terão a guarda provisória das crianças por 120 dias para então concretizarem a guarda definitiva. “O trabalho feito na casa Lar, aqui em Caçador, é muito bom. As crianças são tratadas de uma forma muito especial, tanto física quanto psicologicamente. Não parece que passaram por traumas”, completou Marisa.

Incentivo à adoção

Centenas de crianças em todo país estão à espera de uma família. De acordo com a juíza Lívia Frâncio Rocha Cobalchini, os casais interessados devem procurar a assistência social do Fórum da sua comarca.

O casal passa por um processo antes de a adoção ser concretizada. Entre eles estão avaliações e a inserção do casal no cadastro de adoção. “Vai ser incluído no cadastro o perfil da criança que eles desejam, conforme a idade, características físicas, se aceita grupos de irmãos, se aceita criança com problema de saúde, tratável ou não. Todos esses detalhes serão incluídos no cadastro para que quando houver uma criança apta à adoção, no momento de fazer a consulta, nós fazemos pelo perfil da criança”, explicou.

*Foram usados nomes fictícios para o casal porque o processo corre em segredo de Justiça.

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