Notícia Hoje

UNIARP está na 2ª fase do Sinapse da Inovação

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) divulgou dia 17 de novembro, a lista das 300 ideias selecionadas para a segunda fase do programa Sinapse da Inovação em Santa Catarina. A UNIARP integra a lista com o projeto: “Transforme subproduto de processo primário em oportunidade de negócio”, dos professores Marcio Alexandre Kreusch, Tiago Borga e Vsévolod Mymrine.

A Fapesc aportará até R$ 60 mil em recursos para cada uma das 100 empresas selecionadas para a etapa final do programa. Além disso, o Sinapse vai oferecer bolsas de auxílio aos empreendedores: cada projeto poderá solicitar uma bolsa por 12 meses. Participantes com nível de graduação receberão valor mensal de R$ 2,5 mil, e com mestrado, de R$ 3,5 mil. Com as bolsas, o recurso a ser disponibilizado pela Fapesc gira em torno de R$ 10 milhões. Confira a lista com as 300 ideias selecionadas https://goo.gl/jAUS8t

Publicidade

A ideia da UNIARP está na área de Química e Materiais. Através do projeto, a UNIARP propõe desenvolver tecnologia inovadora com composições diferenciadas de matérias primas de subprodutos de processos industriais primários na criação de novos processos e produtos que atendam os padrões de qualidade e não prejudiquem o meio ambiente podendo ser utilizado principalmente no setor da construção civil, bem como outros ramos industriais como por exemplo: indústria química, indústria papeleira, empreiteiras, setor logístico, setor imobiliário, entre outros.

Parte dessas tecnologias, composições e produtos que serão gerados possuem grande possibilidade de criação de patentes nacionais e internacionais. Tudo será possível após a caracterização das matérias primas através da execução de análises químicas, físicas, mineralógicas e biológicas quando necessário.

“Hoje percebemos que o único recurso encontrado pelas empresas é contratar um terceiro para gerir seus subprodutos e simplesmente tratá-lo como resíduo industrial, mas mesmo assim enfrentam problemas ambientais, tendo como grande exemplo o caso ocorrido em Mariana – MG. Esses subprodutos após realizar suas análises químicas, físicas e mineralógicas podem ser utilizados como matéria prima em novos processos com composições patenteadas e geração de novos produtos”, explica o professor Marcio.

Os executores desse projeto trabalham na área de desenvolvimento de novos métodos (composições e tecnologias) para a utilização de subprodutos de processos industriais como matéria prima valorosa na fabricação de materiais comerciais.

A ideia estratégica deste trabalho é demonstração da possibilidade de acabar ou diminuir a existência de aterros industriais e municipais, aproveitando os materiais como matérias primas de valor com muito alta eficiência econômica e ambiental.

Com base nestas pesquisas estão desenvolvidos métodos de produção dos seguintes materiais: Cerâmicas convencionais e refratárias; materiais de construção civil com alta resistência (tijolos, placas, blocos) sem secagem preliminar, sem aquecimento e sem cimento Portland; Materiais ligantes (de tipo cimento Portland ou Cal) para produção de base de estrada, aeroporto, base de aterro de lixo municipal e industrial, núcleo de represa ; Isolantes térmicos e acústico; Tipos de combustíveis com elevado poder calorífico.

Sobre o Sinapse da Inovação

Criado em 2008 pela Fundação CERTI, que desde então tem operado o programa, o Sinapse da Inovação busca transformar e aplicar as boas ideias geradas por estudantes, pesquisadores e profissionais de diferentes setores do conhecimento e econômicos em negócios de sucesso. Para isso, são oferecidos recursos e capacitação técnica aos participantes do programa. Desde sua primeira edição, o Sinapse já destinou aproximadamente R$ 30 milhões em recursos por meio da Fapesc.

Os autores das 300 ideias selecionadas deverão agora submeter um projeto de empreendimento. Durante essa fase, as equipes terão acesso a capacitações com grandes especialistas acerca de diversos pontos essenciais ao sucesso de uma startup: captação de investimento, desenvolvimento do produto, formação da equipe empreendedora, modelo de negócios, gestão e estratégia empresarial, inovação e tecnologia, dentre outros. As proposições serão novamente avaliadas e aproximadamente 200 passam à terceira e última fase, quando os empreendedores precisam enviar um projeto de fomento.

 

Sair da versão mobile