Todos os 71 mortos na queda do avião da Chapecoense foram identificados no Instituto Médico Legal de Medellín. O avião caiu perto da cidade colombiana de Medellín na madrugada de terça-feira, deixando, além de 71 mortos, seis feridos.
Com a identificação, os corpos das vítimas brasileiras passarão agora por tratamento para o transporte até o Brasil. Uma força-tarefa com funcionários da Embaixada brasileira em Bogotá e do Itamaraty está na Colômbia para ajudar as famílias nos trâmites burocráticos.
Os corpos dos brasileiros devem chegar entre sexta-feira (2) e sábado (3).Além de brasileiros, há entre os mortos cinco bolivianos, um paraguaio e um venezuelano.
Técnicos da Polícia Federal brasileira levaram a Medellín os dados biométricos das vítimas. O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, também está na cidade para participar da liberação dos corpos das vítimas da tragédia. Ele é uma das quatro pessoas que estava na lista do voo, mas que não embarcaram.
A expectativa das autoridades colombianas é que seja iniciada já nesta quinta-feira o processo de repatriação das vítimas. O processo será coordenado em conjunto com autoridades brasileiras e bolivianas.
Dois aviões Hércules, da Força Aérea Brasileira chegaram à cidade para fazer o transporte dos corpos para o Brasil. Segundo o Itamaraty, quinze corpos já foram liberados pelo IML para as funerárias. Dez deles brasileiros, quatro bolivianos e um venezuelano.
O processo de identificação das vítimas da tragédia foi agilizado porque, como não havia combustível no momento do acidente, os corpos das vítimas estavam preservados o suficiente para identificação através de digitais, sem necessidade da presença de familiares para fazer o reconhecimento ou para o recolhimento de materiais para exames de DNA.