A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) confirmou nesta sexta-feira, dia 5, o registro da terceira morte de macaco por febre amarela no estado. O animal morreu em Indaial, no dia 31 de maio. A Dive reforça que os macacos não transmitem a febre amarela.
O primeiro macaco morto em decorrência da doença foi achado no dia 20 de março, no município de Garuva, no Norte catarinense. A segunda morte foi registrada no dia 4 de maio, em Joinville, na mesma região.
“Eles são vítimas da doença e sinalizam a circulação do vírus na região. Por isso, ao encontrar um macaco doente ou morto, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser comunicada imediatamente”, afirma Renata Gatti, bióloga da Dive.
Conforme orientação do programa de Vigilância da Febre Amarela, a partir do local onde ocorreu o óbito, será aberto um raio de 300 metros para busca ativa de pessoas não vacinadas contra a doença e outras evidências de morte de macacos no entorno.
A vacinação casa a casa em Indaial já deve começar neste final de semana. Até o momento, a cobertura vacinal contra a febre amarela no município está em 55,75%.
No dia 28 de março de 2019, Santa Catarina também confirmou o primeiro caso de febre amarela autóctone (contraída dentro do estado) em humano, com morte. O paciente era um homem, de 36 anos, que não se vacinou. Ele morava em Joinville.
Com informações Oeste Mais