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 Temporal destrói pavilhão e deixa quase 400 mil sem luz no Rio Grande do Sul

Altas temperaturas e formação de um ciclone, entre a tarde de domingo (1º) e a manhã desta segunda-feira (2) intensificaram o temporal no estado vizinho

Ao menos 35 municípios gaúchos registraram algum prejuízo em decorrência do temporal no Rio Grande do Sul, registrado entre a noite desse domingo (1º) e esta segunda-feira (2). Conforme levantamento da MetSul Meteorologia, os ventos ultrapassaram os 100 quilômetros por hora em algumas cidades, como Uruguaiana, na fronteira Oeste. Quase 400 mil pessoas estão sem luz no estado vizinho.

Segundo o jornal Correio do Povo, são quase 400 mil pontos sem energia elétrica no Rio Grande do Sul. O transtorno maior é na área de concessão da CEEE Equatorial, em que 250 mil clientes não têm luz. Nas regiões de responsabilidade da RGE, são 126,8 mil pontos afetados.

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Chuvarada causa destelhamentos e deixa feridos

O governo do Rio Grande do Sul contabiliza os prejuízos causados pelo temporal que atingiu diferentes regiões entre a noite de domingo e madrugada de segunda-feira. O caso mais grave foi registrado em Arroio do Tigre, na área Central, quando a ventania danificou um pavilhão de eventos e deixou cerca de 30 pessoas feridas.

Segundo a Defesa Civil gaúcha, a estrutura no Parque Municipal de Eventos Atílio Pasa despencou ainda na noite de domingo. Nenhuma vítima tem risco de morte, mas oito delas seguem internadas. Uma pessoa precisou ser transferida para a cidade de Canoas, na região Metropolitana, em razão de uma fratura na pélvis.

Também há registros de destelhamento e queda de árvores nas cidades de São Miguel das Missões, Canoas, Santo Antônio do Palma, Taquara, Teutônia, Vacaria, Carazinho e Cachoeirinha. O temporal no Rio Grande do Sul pode retornar a partir de sexta-feira (6) e, por isso, o estado segue em estado de alerta.

Temporal no Rio Grande do Sul foi causado por ciclogênese

Em um intervalo de 24 horas, o temporal no Rio Grande do Sul registrou 234 mil raios até às 9h da manhã desta segunda-feira (2). Os dados divulgados pela MetSul Meteorologia mostram que a maior foi na noite do domingo, quando a linha de instabilidade avançava pelo território gaúcho.

A região da fronteira Oeste foi a mais afetada, principalmente, nas cidades de Alegrete, Uruguaiana, Dom Pedrito, Livramento e São Gabriel. A onda de tempestades é decorrente de uma ciclogênese, ou seja, da formação de um ciclone, que culminou com o temporal no Rio Grande do Sul.

“Uma baixa pressão se aprofundou muito entre o Rio Grande do Sul, o Uruguai e o Centro da Argentina durante o domingo, dando origem a um ciclone na costa uruguaia no final do dia”, explica a MetSul Meteorologia.

Com isso, a linha de instabilidade se formou e avançou do Sul para o Norte do estado, gerando o temporal no Rio Grande do Sul com chuva intensa, granizo de variado tamanho e vendavais em muitas cidades.

Com informações ND Mais 

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