Os senadores Dario Berger, Jorginho Mello e, Esperidião Amim, votaram unidos para a Presidência do Senado. Amim, do PP, era candidato, e recebeu os votos de Jorginho (PR) e de Dario Berger, do MDB, adversário político declarado do pepista.
Dario, inclusive, fez uma postagem na sua página no Facebook, destacando essa união, para que “possamos somar forças em defesa dos interesses de SC”.
“Diante dos fatos testemunhados por toda sociedade brasileira e catarinense, e depois da desistência da senadora Simone Tebet, a qual defendi a candidatura dentro da bancada, eu, como senador da República, optei por exercer meu direito de voto e o confiei ao senador Esperidião Amin, em nome do estado que represento. Apesar de nossas diferenças, que não são poucas, Santa Catarina falou mais alto, e a responsabilidade para com o meu estado superou qualquer divergência existente entre nós. Não poderia eu, me abster de contribuir com a possível eleição de um catarinense. Fato que na história ocorreu apenas com o saudoso Nereu Ramos, que muito nos orgulhou”, destacou o senador do MDB.
Davi Alcolumbre foi eleito presidente, com 42 votos. Amim, fez 13 votos, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) teve 8 votos, o senador Reguffe (sem partido-DF) recebeu 6 e o senador Fernando Collor (Pros-AL) obteve 3 votos. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) retirou sua candidatura durante a segunda votação em cédulas, após a anulação da primeira votação, mas obteve ainda 5 votos. Quatro senadores não votaram.