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SC tem tendência de crescimento nos casos de síndrome respiratória, diz Fiocruz

Uma nova edição do Boletim InfoGripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) aponta a interrupção da queda do número de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no país, e sugere que há uma retomada do crescimento, inclusive em Santa Catarina.

Atualmente, 98% dos casos de SRAG são causados pela Covid-19. O boletim foi divulgado nesta quinta-feira (26). É referente à semana epidemiológica de número 33, de 15 a 21 de agosto.

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Segundo o levantamento, nove unidades da Federação apresentam tendência de crescimento do número de casos a longo prazo. Além de Santa Catarina, há: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. De acordo com o boletim, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Sergipe apresentam sinais fortes de crescimento. A situação se repete em onze capitais, entre elas Rio e São Paulo.Outros sete Estados apresentam sinal de crescimento a curto prazo. São eles Alagoas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba e Tocantins.

“Nos Estados em que há sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo, deve-se interpretar como sinalização de possível interrupção de queda, com tendência de crescimento a ser reavaliada nas próximas semanas”, disse o coordenador do InfoGripe, o pesquisador Marcelo Gomes.

Transmissão comunitária da Covid-19 em capitais é alto

O pesquisador pede “cautela em relação a medidas de flexibilização das recomendações de distanciamento para redução da transmissão da Covid-19 enquanto a tendência de queda não tiver sido mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos”.

Ele ressalta também a necessidade de “reavaliação das flexibilizações já implementadas em alguns Estados com sinal de retomada do crescimento ou estabilização ainda em patamares elevados”.

O boletim revela também que os indicadores de transmissão comunitária do Sars-CoV2 encontram-se em nível alto ou superior em todas as capitais. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba e Goiânia o nível é extremamente alto.

Com informações ND Mais 

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