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SC libera jogos de futebol recreativo para todas as idades

A Secretaria de Estado da Saúde revogou uma portaria que limitava a idade dos participantes de jogos de futebol recreativos durante a pandemia em Santa Catarina. A partir de agora, atletas de qualquer idade estão liberados para praticar a atividade.

A suspensão do critério consta na portaria nº 885 publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (18).

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Antes, essa modalidade estava autorizada, exclusivamente, para atletas com idade igual ou superior a 16 anos. Sendo assim, as escolinhas de futebol para crianças, por exemplo, estão aptas a funcionar.

A volta do esporte recreativo em Santa Catarina, em que está inserido o futebol amador, ocorreu em setembro, após uma reunião entre o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, e representantes dos campos de futebol society.

O protocolo sanitário, definido pela portaria 664, prevê uma série de regras. Todos os atletas devem usar máscaras até o início do jogo e as rodas de aquecimento e confraternizações antes e após o jogo, assim como o cumprimento físico, estão proibidos.

Outras alterações

Também publicada na quarta-feira (18), a portaria nº 884, revoga três portarias emitidas no mês de agosto pelo governo do Estado.

Uma delas estabelecia que os eventos esportivos organizados pela Fesporte (Fundação Catarinense de Esporte), assim como os eventos e as competições esportivas da iniciativa privada somente estariam autorizados a ocorrer no território catarinense após a publicação de regulamentação pelo COES (Centro de Operações de Emergência em Saúde) e Fesporte.

A outra portaria revogada definia critérios e autorizava a retomada dos eventos e competições esportivas do automobilismo e do motociclismo, seguindo medidas como o uso de máscara, o controle de acesso e a aferição de temperatura.

Além disso, caiu a portaria que suspendia as atividades esportivas coletivas de caráter amador recreativo em Santa Catarina.

Nas regiões de saúde classificadas em risco potencial grave, alto e moderado estão autorizados eventos e competições esportivas organizados pela iniciativa privada, através das EAD (Entidades de Administração Desportivas) e pela Fesporte, bem como treinamento com ou sem bola.

Futebol amador preocupa

Em entrevista ao Grupo ND no dia 5 de novembro, Juliano Fernandes da Silva, membro do NUPEDEFF (Núcleo de Pesquisa em Desenvolvimento do Futebol e do Futsal) do Centro de Desportos da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), alertou para os riscos do futebol não profissional.

“Minha maior preocupação está no futebol que não está ligado aos clubes. A questão do futebol amador muitas vezes não é vista”, diz o professor.

Além de esses jogadores não fazerem testagem, há riscos envolvidos. Conforme o pesquisador, os jogadores são, geralmente, pessoas mais velhas, acima do peso e que já se enquadram no grupo de risco.

Com informações ND Online 

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