O Governo de Santa Catarina vai esperar um posicionamento oficial do Ministério da Saúde para fazer a alteração no intervalo da aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer. A intenção foi manifestada em entrevista coletiva do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na manhã desta quarta-feira (18).
A reportagem do ND+ entrou em contato com a SES (Secretaria do Estado da Saúde) para confirmar a possibilidade da alteração mas a resposta repassada é de que, qualquer mudança nesse sentido, deverá ser oficialmente autorizada pelo Ministério da Saúde.
Em vez dos atuais três meses entre a primeira e a segunda doses da Pfizer, intervalo definido por decisão do Ministério da Saúde após discussão com a farmacêutica, o ministério estuda diminuir a pausa para 21 dias.
Queiroga disse que o contexto atual da doença no país, com diminuição no número de mortes, permite essa alteração. “Nós consideramos, agora em setembro, colocar o prazo de 21 dias para avançar na segunda dose”, disse o ministro.
O chefe do Ministério da Saúde também entende que, a partir da vacinação de todos os adultos com mais de 18 anos até o término de agosto, condição que está sendo administrada em Santa Catarina com otimismo, segundo a SES, é possível pleitear essa alteração.
3ª dose
O ministro declarou também que a Saúde encomendou um estudo para analisar a aplicação da terceira dose da vacina Coronavac. Segundo ele, já há dados disponíveis sobre o reforço dos outros imunizantes.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) enviou um ofício ao laboratório Pfizer pedindo informações sobre estudos de terceira dose de sua vacina. O órgão quer dados sobre a condução desses estudos e os resultados obtidos até agora.
Já o FDA (US Food and Drug Administration), principal órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos, alterou as autorizações de uso emergencial das vacinas Pfizer e Moderna para permitir a aplicação de uma terceira dose dos imunizantes.
Segundo Queiroga, caso haja aplicação da terceira dose no Brasil, o reforço começará pelos grupos prioritários. Ou seja, primeiramente os profissionais de saúde, depois os idosos.
O secretário executivo, Rodrigo Cruz, afirmou que o ministério está simulando um cenário de aplicação de terceira dose da vacina contra a Covid-19 para analisar o impacto da imunização “no avanço da vacinação de todo resto da população adulta que ainda falta ser vacinada”.
Com informações ND Mais