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Santa Catarina registra menor taxa de desemprego do país no terceiro trimestre

A diversidade econômica do Estado é a principal responsável pelo fechamento do terceiro trimestre positivo, em relação à taxa de desemprego que ficou em 4,4% – a menor do país. Os números foram apontados pela Pesquisa Nacional por amostragem de Domicílio Contínua (Pnad Contínua). O índice catarinense sofreu uma grande influência da agroindústria que registrou uma variação de 4,69, em contraponto para o setor da construção civil com índice de desocupação de 1,63%.

“Esta é a grande vantagem de Santa Catarina sobre as outras unidades da Federação”, avalia o diretor de Trabalho Emprego e Renda da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Renda, Edilson Godinho.
Godinho, que também coordena o Sine em Santa Catarina e interpreta o Cadastro Geral de Admitidos e Desligados por Setor Econômico, garante que no Sine a procura por mão de obra na agroindústria ainda está em escala crescente, assim como o comércio e o turismo. Em Santa Catarina, há 22 postos que são de execução direta do Estado e outros 93 conveniados com as prefeituras.

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No Brasil a taxa de desemprego ficou em 8,9% no terceiro trimestre, ante 8,3% no trimestre anterior, e 6,8% no trimestre correspondente de 2014. A marca de 8,9% é a maior da série iniciada em 2012.
Em relação a 2014, o desemprego subiu em todas as regiões do país: Norte (de 6,9% para 8,8%), Nordeste (de 8,6% para 10,8%), Sudeste (de 6,9% para 9,0%), Sul (de 4,2% para 6,0%) e Centro-Oeste (de 5,4% para 7,5%). A Bahia mostrou a maior taxa de desocupação (12,8%).

Mais sobre o Sine

O Sistema Nacional de Emprego (Sine) busca facilitar a inserção ou a reinserção da população no mercado de trabalho. O serviço, do governo federal, com contrapartida do Governo do Estado, é vinculado, em Santa Catarina, à Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST).

Um dos serviços prestados é a intermediação de mão de obra, onde é realizado um cruzamento entre os dados do trabalhador com as vagas disponíveis nos postos de atendimento. A vantagem da intermediação é que o trabalhador tem acesso às vagas de acordo com o seu perfil e ainda a indicação para cursos de qualificação que possam adequá-lo ao mercado de trabalho, reduzindo os custos e o tempo de espera por uma vaga.

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