Um problema histórico resultou na interdição da sala de necropsia do Instituto Geral de Perícias – IGP, em Caçador. A sala foi interditada pela Vigilância Sanitária no dia 30 de julho, e até está terça-feira (13), não há uma previsão para reabertura. A sala é cedida pela prefeitura de Caçador, mas de acordo com a Vigilância Sanitária, não atende as exigências da legislação e nem apresenta as condições de humanização aos familiares.
“Isso gera inconveniente e gasto pros familiares uma vez que a liberação do corpo precisa ser feita onde o exame foi realizado. Gera gasto para o estado, desgaste e risco pros servidores”, explicou o Luiz Carlos Reichert, gerente da 8ª GMP/IGP.
Atualmente o IGP de Caçador responde administrativamente também pelas regionais de Videira, Joaçaba, Campos Novos e Porto União. Além de oferecer o atendimento operacional aos municípios de Caçador, Lebon Régis, Santa Cecília, Calmon, Macieira, Rio das Antas e Timbó Grande.
A Vigilância Sanitária do município decidiu pela interdição, uma vez que desde 2007 já havia notificado o estado em diversas ocasiões e o problema não foi resolvido. Atualmente as necroscopias estão sendo realizadas em Joaçaba e Campos Novos.
“Atualmente existe um projeto em andamento para reforma da estrutura do IGP no bairro DER que contempla, além da acessibilidade e melhor organização dos setores, também uma sala de necropsias. A equipe do IPPUC da Prefeitura Municipal está providenciando o projeto pra averbação dos imóveis já existentes para a partir daí serem feitas as reformas e adequações”, destacou Luiz.
Apesar do engajamento das lideranças e responsáveis municipais para que as reforças sejam feitas, ainda é necessária uma articulação política junto ao Conselho Superior de Segurança Pública do Estado para viabilizar e agilizar a execução do projeto. O que não há previsão para acontecer.