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Reunião na ACIC dá novos rumos ao trabalho em prol do Maicé

Uma reunião na noite desta segunda-feira, 30, na Associação Empresarial de Caçador (ACIC) deu novos rumos ao trabalho em prol do hospital Maicé. Além de associados, estiveram presentes também autoridades, como o prefeito Saulo Sperotto, vice, Alencar Mendes, secretário da ADR, Imar Rocha e o deputado Valdir Cobalchini.

O objetivo do encontro foi buscar alternativas e engajar a comunidade empresarial e as entidades novamente para, junto ao Conselho Consultivo do hospital, traçar estratégias para o déficit financeiro que chega a quase R$ 400 mil mensais, levando em consideração que os custos mensais do Maicé ultrapassam os R$ 2 milhões.

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De imediato, o hospital precisa de mais de R$ 3 milhões para pagamento de dívidas atrasadas e funcionários. Para isso, a possibilidade é de um financiamento para se pagar em 60 meses.

O hospital passa por um sério problema com relação a repasses, já que os governos do Estado e Federal não estão cumprindo os seus compromissos. Quanto à Prefeitura, o prefeito Saulo fez questão destacar que o contrato, de R$ 900 mil, foi cumprido e que agora se buscará outro convênio.

“Hospital não se fecha, se amplia. Vamos fazer um repasse mensal de R$ 130 mil e compraremos serviços, a princípio com R$ 67 mil, para consultas e cirurgias. O município precisa se preocupar com o básico, mas vamos ajudar o hospital sim, da maneira como podemos”, destacou.

O presidente da ACIC, Moacir Salamoni, enfatizou o trabalho que a entidade tem realizado desde o princípio do Conselho Consultivo e as várias conquistas até agora. “Temos visto os avanços, mas precisamos novamente que todos estejam envolvidos para superarmos mais esta etapa”, completou.

Entretanto, o impasse a respeito da renúncia de alguns membros do Conselho Consultivo se manteve. Por isso, vários foram os comentários de apoio para que Leonir Tesser e Henrique Basso continuem à frente do projeto. “Precisamos de vocês, porque o trabalho realizado até aqui foi muito valoroso”, destacou o empresário Augusto Frâncio.

Na busca de auxiliar para uma solução, o presidente da Câmara, Rubiano Schmitz, se comprometeu em fazer um repasse para que a Prefeitura encaminhe ao Maicé. “Vamos analisar qual é a forma legal para isso”, garantiu.

Basso e Tesser conclamaram os associados e comunidade para que continuem apoiando a causa do Maicé. “Temos 320 funcionários no hospital e é natural que tenhamos problemas, mas queremos resolver da melhor forma para que as pessoas tenham atendimento de qualidade”, completou Basso.

Um dos últimos a falar, o bispo Dom Severino Clasen desabafou a respeito da publicação do padre Valmir Pasa, que fez duras e infundadas críticas ao Maicé. “Se o clero erra, o bispo também tem culpa. Peço perdão”, finalizou.

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