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“Restrições serão inúteis, se não houver conscientização”, afirma secretário de Saúde

Diante da atual situação pela qual Caçador e toda Santa Catarina estão passando, devido à pandemia da Covid-19, o secretário de Saúde de Caçador, Roberto Marton fez um apelo nesta quinta-feira, 25, solicitando que a população atente para as medidas de enfrentamento impostas pela AMARP e pelo município. Segundo ele, se as pessoas não se conscientizarem e não darem a devida importância para as orientações e apelos das autoridades de controle, os prejuízos podem ser irreparáveis.

“Não é somente Caçador que enfrenta este colapso, mas todo o estado de Santa Catarina está em nível crítico. Não há mais condições de atender as pessoas que estão sendo infectadas. Pois além da falta de leitos, há também a problemática da falta de profissionais para atenderem estes pacientes”, alertou Marton.

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“Para se ter uma ideia, no nosso Centro de Triagem (no antigo laboratório municipal) estamos atendendo uma média diária de 150 pessoas com sintomas gripais ou respiratórios. Ou seja, se dez por cento destas pessoas testarem positivo e precisarem de atendimento, não há a menor possibilidade de o nosso hospital prestar atendimento adequado para estas pessoas”, salientou.

Mais profissionais

Com o objetivo de auxiliar o Hospital Maicé no atendimento às vítimas da Covid-19, Marton informou que a Secretaria de Saúde estará liberando servidores para atuarem no hospital e assim tentar desafogar a carga horária dos médicos e enfermeiros.

“Estamos nos organizando para liberar um médico; quatro enfermeiros e oito técnicos de enfermagem para se juntarem as equipes de atendimento, pois somente nos últimos 50 dias, o hospital teve 179 funcionários afastados por infecção ou por contato com familiares infectados”, frisou, mais uma reforçando que a falta de profissionais é um dos maiores problemas enfrentados em todos os municípios do estado.

“Estamos fazendo nossa parte, porém precisamos que cada cidadão também faça a sua, evitando aglomerações, denunciando festas clandestinas, usando máscaras e higienizando as mãos. Desta forma, auxiliando o poder público para que possamos sair desta pandemia o mais breve possível”, finalizou Roberto Marton.

 

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