A acadêmica Mayara De Mattos, do curso de Agronomia da UNIARP está desenvolvendo o projeto do PAEC com o objetivo de incentivar a implantação de cobertura plástica nos parreirais da região de Caçador, uma das principais regiões produtoras de uva do Sul do Brasil. O projeto é orientado pelos professores Cristiane de Lima Wesp e Everlan Fagundes, sendo desenvolvido em parceria com a Epagri.
A cobertura plástica permite o incremento em produtividade, favorecendo a redução de custos e agregação de valor ao produto final. O projeto está sendo desenvolvido em propriedades da região ao longo de um ano, o que permite o incremento em produtividade, favorecendo a redução de custos e agregação de valor ao produto final.
A parte de campo está sendo conduzida em propriedades agrícolas da região, com destaque aos parreirais dos produtores Renato Parizotto de Caçador e Antonio Perazzoli e Roberto Bolzani de Videira, os quais produzem uvas em pomares com cobertura.
No dia 18 de maio, a acadêmica realizou uma reunião com produtores de uva na Linha Rio Bugre para difusão de tecnologias para produtores de uvas de Caçador. Na reunião, Mayara apresentou alguns dos resultados obtidos com a tecnologia, como os efeitos da tecnologia nas videiras e a possibilidade de aumento da rentabilidade dos produtores pela utilização da tecnologia.
Na ocasião, o professor Everlan Fagundes apresentou resultados de pesquisa sobre extratos de plantas como repelentes a vespas e abelhas em videiras. Além disso, foram apresentadas as vantagens da utilização da cobertura plástica pelo representante da empresa CRC Agro serviços, Carlos Alberto da Silva, e as linhas de crédito que beneficiam essa tecnologia, apresentada pelo extensionista da Epagri de Caçador, Edilson Brasil Moreira.
Mayara salienta que ao visitar as propriedades agrícolas, notou as dificuldades dos produtores com seus pomares, e a partir dessas dificuldades procurou identificar tecnologias para que os produtores de uva da região pudessem superá-las, especialmente a cobertura dos pomares com plástico. Segundo Mayara, essa tecnologia permite a proteção da planta contra intempéries climáticas e auxilia na obtenção de uma produção de qualidade, além de favorecer o incremento da produtividade e consequentemente uma maior rentabilidade da atividade na região.
Ela ainda complementa que um manejo diferenciado, como o tratamento pós-colheita faz toda a diferença para o bom desempenho da planta no ciclo de produção seguinte.
Pelos ótimos resultados obtidos no primeiro ano de atividades e devido ao grande número de produtores interessados em participar, o projeto foi encaminhado para reedição no próximo semestre.
