Ícone do site Notícia Hoje

Polícia Federal faz buscas em endereços da deputada Carla Zambelli e prende hacker da ‘Vaza Jato’

Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP)

Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) - Foto: Michel de Jesus

A Polícia Federal cumpriu na manhã desta quarta-feira, 2, a um mandado de busca e apreensão na casa da deputada federal Carla Zambelli. Ainda prendeu o hacker Walter Delgatti Neto, denunciado na Operação Spoofing e acusado de invadir celulares do ex-juiz Sergio Moro e de procuradores da Lava Jato.

Em uma rede social, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se pronunciou. As informações são do R7.

Publicidade

“Em prosseguimento às ações em defesa da Constituição e da ordem jurídica, a Polícia Federal está cumprindo mandados judiciais relativos a invasões ou tentativas de invasões de sistemas informatizados do Poder Judiciário da União, no contexto dos ataques às instituições”, disse.

Operação da Polícia Federal

A operação 3FA, da Polícia Federal tem o objetivo de esclarecer a atuação de indivíduos na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva no estado de São Paulo e no Distrito Federal, além de análise do material apreendido.

As ações ocorrem no escopo de inquérito policial instaurado para apurar a invasão do sistema do CNJ, que tramitou perante a Justiça Federal, mas teve declínio de competência para o Supremo Tribunal Federal em razão do surgimento de indícios de possível envolvimento de pessoa com prerrogativa de foro.

Os crimes apurados ocorreram entre 4 e 6 de janeiro de 2023, quando teriam sido inseridos no sistema do CNJ e, possivelmente, de outros tribunais do Brasil 11 alvarás de soltura de indivíduos presos por motivos diversos e um mandado de prisão falso em desfavor do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

As inserções fraudulentas ocorreram após invasão criminosa dos sistemas em questão, com a utilização de credenciais falsas obtidas de forma ilícita, conduta mediante a qual o(s) criminoso(s) passou(passaram) a ter controle remoto dos sistemas.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

Leia também: TSE multa Bolsonaro em R$ 55 mil e manda comprovar gastos com Bicentenário

Sair da versão mobile