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Operação conjunta prende 13 pessoas, apreende armas, maconha, crack, cocaína e ectsay

Na segunda fase da Operação Santo Ofício, em ação conjunta da Polícia Civil de Caçador, através da Divisão de Investigação Criminal (DIC), com auxílio de agentes de Polícia da Delegacia da Comarca e de policiais Militares da Agência de Inteligência e do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT), e peritos do Instituto Geral de Pericias (IGP), foram presas 13 pessoas, na tarde desta quinta-feira, 14, suspeitas de integrarem organização criminosa.

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Cinco delas foram presas em flagrante por tráfico de drogas, sendo uma em Balneário Camboriú, pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) daquela Delegacia Regional, em apoio à DIC de Caçador.

A operação desta quinta é um desdobramento da que foi desencadeada em dezembro de 2018, quando foram presas 5 pessoas, acusadas do assassinato de Marcelo Balbino. 

Os mandados em Caçador foram cumpridos nos bairros Martello, Centro e Vila Santa Catarina. Cinco deles foram cumpridos no Presídio. Ao todo, foram apreendidos 3 quilos de maconha, 800 gramas de cocaína, 364 gramas de crack, 28 comprimidos de ecstasy, uma pistola calibre 9 mm, uma pistola calibre .380, dois coletes balísticos, uma toca balaclava e mais de 200 microtubos eppendorf para venda de cocaína.

A Polícia Civil ainda investiga a relação da facção criminosa com o homicídio ocorrido no domingo, 10, em Lebon Régis. Houve o encaminhamento das pistolas ao Instituto Geral de Perícias para se apurar se foram as mesmas utilizadas no crime.

Segundo o delegado Fernando Guzzi, coordenador da DIC, o fato de integrar organização criminosa configura crime apenado com até 8 anos de reclusão. “Além deste crime, cada integrante ainda responde pelos demais crimes cometidos, direta ou indiretamente, como o tráfico de drogas (pena de até 15 anos), homicídio (pena de até 30 anos), porte e posse de arma de fogo (até 4 anos), inclusive respondendo os integrantes já presos. Somadas, as penas dos integrantes da organização podem chegar a 57 anos de reclusão”, destacou.

Todos responderão ao processo presos. Os nomes dos presos não foram divulgados pela Polícia Civil.

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